quarta-feira, 23 de março de 2016

Os 10 maiores dinossauros que já existiram

Assim que pensamos na palavra "dinossauro", vem-nos à cabeça a imagem de animais corpulentos e enormes, que dominavam o nosso planeta há milhões de anos atrás. Atualmente, tudo o que nos resta deles são os seus fósseis, impressionantes, que evidenciam a existência de enormes criaturas muito antes de o ser humano e até mesmo o macaco terem vindo a surgir. Foram os dinossauros os animais que mais tempo viveram sobre a Terra. Neste top 10, serão apresentados, por ordem crescente, os maiores dinossauros até agora descobertos pela ciência.
Animais como o quetzalcoatlus, basilosaurus e elasmosaurus não serão incluídos neste top 10 pelo facto de não serem dinossauros, mas sim répteis e mamíferos (no caso do basilosaurus).


10- Antarctosaurus

Devido a descobertas fósseis incompletas e em mau estado do antarctosaurus, é difícil determinar o seu tamanho exato deste dinossauro argentino, daí haver uma grande discrepância nas estimativas do seu comprimento, variando estas entre os 18 e os 30 metros.

9- Brachiosaurus

Um dos dinossauros mais bem conhecidos de todos os tempos e o saurópode mais facilmente reconhecido pelas pessoas possuía um comprimento que variava entre 26 a 30 metros e uma altura também variável, oscilando entre 18 e 20 metros.

8- Supersaurus

Com um nome destes, era presumível que alguém o considerasse como sendo realmente o maior dinossauro de todos os tempos. No entanto, não é bem assim, dado que esta criatura apresenta um tamanho, em comprimento, variável entre 33 e 34 metros, o que é ainda relativamente pequeno, comparando com os animais abaixo. Uma das espécies da família do supersaurus, o dinheirosaurus, é um dinossauro que foi descoberto em Portugal.

7- Elaltitan

Deste dinossauro, só foram encontrados alguns ossos muito específicos, como os respetivos a uma pata, às ancas, calcanhares, cotovelo, junto com vértebras da cauda e do dorso. Dadas as grandes dimensões dos mesmos, os resultados obtidos de um cálculo completo do tamanho do animal conferiram-lhe 34 metros de comprimento e 65 toneladas.

6- Sauroposeidon
 
 O seu nome significa "lagarto de Poseidon", o deus grego dos mares e dos oceanos. Foi descoberto a partir de uma vértebra do pescoço, encontrada em Oklahoma, que possuía um tamanho considerável. Assim, estimou-se que possuísse um comprimento por volta dos 34 metros e uma massa que oscilaria entre 50-60 toneladas.

5- Puertasaurus
 
Tal como o Antarctosaurus, o Puertasaurus habitou na região que é atualmente a Argentina. Das escavações feitas, só foram descobertas quatro vértebras do pescoço, uma da cauda e outra das costas, sendo esta a maior de todas, com cerca de 1,68 metros de largura e 1,06 metros de altura, resultando numa criatura enorme, cujo tamanho variaria entre os 35 e os 40 metros de comprimento.

4- Argentinosaurus

 Como o próprio nome refere, este dinossauro vivia na Argentina. Durante as escavações dos seus fósseis, foram descobertos variados ossos, como tíbias, costelas, vértebras e ossos da pélvis, que ajudaram bastante na definição da representação atual da figura do animal. O argentinosaurus media uns impressionantes 45 metros de comprimento.

3- Bruhathkayosaurus

Este dinossauro foi descoberto na Índia. Os seus restos fósseis conseguem facilmente evidenciar o tamanho gigantesco desta criatura, que possuía uma tíbia com 2 metros de comprimento. Junto com os outros ossos, definiu-se o comprimento do Bruhathkayosaurus como sendo de uns incríveis 51 metros.

2- Seismosaurus

Com 55 metros de comprimento, o seismosaurus pode ser considerado, para algumas pessoas, como o maior dinossauro de todos. No entanto, as evidências fósseis descobertas são insuficientes para definir o tamanho exato do animal. Ao utilizar a sua cauda como um chicote, teria podido matar um predador facilmente.


1- Amphicoelias fragilimus

 A única evidência existente deste titã é um arco neural ligado a um fragmento da espinha dorsal, que foi descoberto em 1877, no Garden Park, Colorado e media cerca de 2,7 metros de altura. No entanto, dado que os restos fósseis foram perdidos a determinada altura, as únicas evidências atuais sobre a criatura residem em desenho e anotações escritas. As medidas efetuadas definiram o amphicoelias fragilimus como sendo um dinossauro de 60 metros de comprimento, tornando-se, assim, o maior animal de todos os tempos, ainda que a sua existência seja duvidosa.

Bónus:  
Dreadnoughtus schrani

Esta é a única espécie descrita do género dreadnoughtus, cujo nome significa "temente de nada". Tal como os saurópodes do top 10, o dreadnoughtus schrani é atualmente reproduzido através de algumas evidências fósseis: ossos, como o fémur, úmero, vértebras e tecidos como tendões, que foram descobertos na área da Patagónia na Argentina e através dos cálculos obtidos pelas medições efetuadas, este dinossauro media 26 metros de comprimento, sendo quase do tamanho de um avião grande. Ainda para mais, os cientistas que o estudaram consideraram que, tendo em conta os fósseis observados, o animal ainda não tinha atingido as suas dimensões máximas, tornando o seu verdadeiro tamanho um mistério.

Portanto, tendo em conta o conteúdo de determinadas fontes, são estes os maiores dinossauros que já alguma vez habitaram o nosso planeta. Se, no entanto, deixei escapar algum que poderia enquadrar-se perfeitamente neste top 10, não se acanhem e comentem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Rhamphorhynchus


Nome: Rhamphorhynchus
Nome científico: Rhamphorhynchus muensteri
Ordem: Pterosauria
Família: Rhamphorhynchidae
Descrição:  O rhamphorhynchus foi uma espécie de pterossauro que viveu durante o período Jurássico. Possuía uma cauda longa e mandíbulas dotadas de dentes afiados e curvados para trás, dentro de um bico, o que indica uma dieta concentrada em peixes e insetos, daí o seu nome, que significa "focinho-bico".
Embora vários fósseis, possivelmente de rhamphorhynchus, tenham sido encontrados na Inglaterra, Tanzânia e Espanha, os espécimes mais bem preservados vieram de Bavaria, na Alemanha. Dentes dispersos que se julgam ser deste animal, foram encontrados em Portugal.
O maior exemplar já descoberto media 1,26 metros de comprimento e apresentava uma envergadura de 1,81 metros. Comparando o tamanho de exemplares de rhamphorhynchus com um ano de idade com de dois anos, o cientista Christopher Bennett descobriu que a taxa de crescimento deste animal no primeiro ano de vida era cerca de 130% a 173% maior do que na dos jacarés. O crescimento começava a tornar-se mais lento após a maturidade sexual e necessitaria de mais três anos para apresentar o tamanho adulto. Estas hipóteses surgiram da obrigação ao animal de possuir sangue quente para se poder suster durante o voo. Além disso, animais atuais como pássaros e morcegos também possuem uma taxa de crescimento bastante elevada, chegando ao tamanho adulto mais rapidamente. Segundo Bennett, os rhamphorhynchus de sangue frio provavelmente aqueciam-se ao sol ou exercitavam os músculos para acumularem energia suficiente e partirem para o voo e enquanto não estivessem ativos, a sua temperatura corporal descia até à ambiente, como é próprio dos répteis atuais.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Rã-venenosa-dourada


Nome: Rã-venenosa-dourada
Nome científico: Phyllobates terribilis
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Outros nomes: Rã-dourada, rã-dos-dardos-venenosos-dourada
Descrição: A rã-venenosa-dourada é um anfíbio endémico da costa oeste da Colômbia. Elas habitam em florestas temperadas muito chuvosas e húmidas, com uma temperatura mínima de 26ºC e vivem em pequenos grupos de 6 indivíduos. Apesar do seu pequeno tamanho (55 milímetros, no máximo), esta rã é considerada, por muitos, como o animal terrestre mais venenoso de todos: o veneno de uma única rã é suficiente para matar 1500 pessoas. A sua pele é revestida de um veneno que, ao toque, impede os circuitos nervosos da vítima de transmitir impulsos, deixando os músculos contraídos. Isto pode levar a uma insuficiência cardíaca ou à fibrilação muscular. As tribos nativas usam o veneno destes animais para caçar, cobrindo os dardos com as toxinas do animal (daí o seu outro nome binominal, "rã-dos-dardos-venenosos"). No entanto, estas rãs não usam o seu veneno para atacar os seus predadores, mas simplesmente como um método defensivo.
Embora possua um nome sugestivo (rã-venenosa-dourada), esta espécie pode apresentar várias cores, como verde, laranja ou amarelo. Alimentam-se de insetos, especialmente de térmitas e escaravelhos, que podem ser encontrados facilmente em florestas tropicais.

Raposa-do-cabo


Nome: Raposa-do-cabo
Nome científico: Vulpes chama
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Raposa-de-dorso-cinzento
Descrição: A raposa-do-cabo é um canídeo que habita na área a sul de África, mais propriamente no Zimbábue, África do Sul e Botswana. É um animal relativamente pequeno, que mede entre os 45 e 61 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que pode atingir, no máximo, 40 centímetros. Normalmente, o peso dos exemplares desta espécie oscila entre os 3 e os 5 quilogramas.
É um animal bastante adaptável ao meio que vive, podendo habitar igualmente em matagais, pradarias e áreas desérticas. Possui hábitos noturnos, podendo ser vista ao final da tarde ou pelo despertar das manhãs. Durante o dia, esconde-se em tocas que ela própria escava, embora hajam alguns indivíduos que prefiram viver em abrigos abandonados por outros animais e fazer umas alterações de acordo com o seu próprio estilo de vida e necessidade de sobrevivência. São criaturas solitárias e não-territoriais, embora marquem a área onde habitam com um odor acre.
Omnívoros, as raposas-do-cabo alimentam-se tanto de pequenos animais (roedores e invertebrados) como de frutos silvestres.

domingo, 19 de julho de 2015

Raposa-veloz


Nome: Raposa-veloz
Nome científico: Vulpes velox
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Descrição: A raposa-veloz é um pequeno canídeo do tamanho de um gato doméstico que pode ser encontrado nas pradarias localizadas a oeste da América do Norte. Esteve perto de entrar em extinção na década de 30, devido a retaliações do Homem quanto a ataques às suas propriedades, executadas por estes animais. No entanto, foi reintroduzida na natureza com sucesso, durante as décadas de 80-90. Atualmente, o seu estado de conservação é considerado como "pouco preocupante" pela IUCN.
Tal como a maioria dos canídeos, esta raposa é omnívora, alimentando-se de insetos, pequenos animais, bagas e gramíneas. O seu tempo de vida máximo é de 6 anos, mas podem chegar aos 14 em cativeiro e reproduzem-se uma vez por ano, entre dezembro e março, dependendo da região onde vivem. Elas fazem tocas que variam entre os 2 e os 4 metros de comprimento, que são usadas como meios de proteção contra o frio, no inverno, ou predadores. São animais bastante rápidos, que podem correr até aos 60 km/h.

Animal mistério nº92- Ostra-gigante


Nome: Ostra-gigante
Nome científico: Tridacna gigas
Ordem: Veneroida
Família: Cardiidae
Outros nomes: Tridacna-gigante
Descrição: A ostra-gigante é o maior molusco bivalve de que se tem conhecimento atualmente, com um comprimento de 1,20 metros e um peso de 200 kg. São espécies nativas do oceano Pacífico sul e do Índico, mais propriamente em rifes de coral até aos 20 metros de profundidade.
As tridacnas podem chegar a viver até aos 400 anos de idade, sendo considerados como os animais que possuem o maior tempo de vida de todos. Porém, o número de exemplares diminuiu bastante nestes últimos anos devido à intervenção humana, através da sobrexploração dos recursos marítimos e da captura de animais para oceanários. Estes animais também foram alvo de boatos criados pelas pessoas, que, devido ao tamanho do animal, achavam que ele conseguiria comer seres humanos e representava uma ameaça perigosa. Porém, estas criaturas são totalmente inofensivas, já para não falar de que elas demoram tempo demais a fechar completamente as suas conchas para poderem revelar-se como sendo uma ameaça. Alguns exemplares de maior tamanho nem sequer conseguem fechar completamente as conchas.
Alimentam-se de algas unicelulares e são animais hermafroditas, porém, não podem reproduzir-se sozinhos. Dado que a reprodução pode ser realizada com qualquer outro espécime, o número de crias resultantes do processo é bastante elevado, devido ao fato de qualquer exemplar de tridacna ter a possibilidade de ter filhos.