domingo, 26 de outubro de 2014

Animal mistério nº60- Caninana

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Nome: Caninana
Nome científico: Spilotes pullatus
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Outros nomes: Cainana e arabóia
Descrição: A caninana é uma serpente que habita na América Central e América do Sul e também vive em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,50 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Não é uma cobra peçonhenta e embora tenha a fama de ser agressiva, é mansa e costuma fugir quando é avistada. No entanto, pode morder quando provocada, mas não é nada de grave.
Pode ser encontrada à beira de rios e lagos com alguma vegetação como árvores ou arbustos nas proximidades. Alimenta-se principalmente de roedores, lagartos e pequenas aves.
Como a Pam acertou neste último passatempo, pode pedir um animal para ser analisado.

sábado, 25 de outubro de 2014

Sanguessuga vermelha gigante é filmada pela primeira vez.

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Nas florestas do Bórneu, uns cineastas documentaram o comportamento repugnante de uma sanguessuga vermelha enorme desconhecida pela ciência a engolir um verme.
Devido a esse facto, o animal é conhecido, pelas tribos locais de "sanguessuga-vermelha-gigante". É uma das maiores sangessugas já encontradas: o exemplar filmado possuía cerca de 30 centímetros de comprimento, porém, os cientistas acreditam que elas possam crescer mais. Dado o tamanho do seu corpo, elas não se contentam apenas com o sangue das suas vítimas, é por isso que caçam vermes como minhocas e engolem-nos. A presa capturada no vídeo tinha 78 centímetros de comprimento, mais do que o dobro do tamanho do seu predador.
Segundo Paul Williams, o director do documentário, "a sanguessuga estava à procura do fim [do verme] ou a decidir se ele era grande demais para ser comido. Quando encontrou um fim, começou a chupar. Foi incrível.

Para aqueles que têm um estômago fraco, não aconselho a ver o vídeo que se segue, podem vir a arrepender-se:

Adaptado de: hypescience

domingo, 19 de outubro de 2014

Animal mistério nº59- Caranguejo-amarelo


Nome: Caranguejo-amarelo
Nome científico: Johngarthia lagostoma
Ordem: Decapoda
Família: Gecarcinidae
Outros nomes: Caranguejo-ladrão
Descrição: O caranguejo-amarelo é um crustáceo que pode ser encontrado nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha, Ascensão e no recife de Atol das Rocas, e é um perigoso predador de filhotes de tartarugas-marinhas. Normalmente, estes caranguejos comem os ovos que as tartarugas-marinhas encubam, junto à praia. Possui uma carapaça amarela e um exosqueleto laranja. Existem outros exemplares que possuem uma cor roxa ou avermelhada. Enquanto que o caranguejo de cor amarela é mais comum em Ascensão, em Atol das Rocas, os roxos são mais frequentes.
De Janeiro a Março, fazem uma migração anual pelo mar para incubarem os seus ovos. Os caranguejos roxos são mais propensos à hipertermia durante a migração, mas menos incomodados pelos predadores.
Está ameaçado de extinção, pela destruição de seus habitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.

sábado, 18 de outubro de 2014

Clonagem da ovelha Dolly + embriões de rã: história resumida


Em 1997, um grupo de cientistas escoceses, liderados por Ian Wilmut (embriologista e chefe de pesquisas na Scottish Centre for Regenerative Medicine) afirmou ter clonado uma ovelha adulta. Mas como é que isto aconteceu?
Este grupo de investigadores transplantou uma célula das glândulas mamárias de uma ovelha para o óvulo de uma outra ovelha. Após ter cultivado estas células num meio de cultura adequado, este grupo parou o ciclo celular em G0, uma fase da interfase que ocorre somente quando uma célula de divisão lenta ou que não irá sofrer mais alterações permanece durante longos períodos de tempo até uma nova divisão celular ou até à sua morte. De seguida, as células foram fundidas com óvulos de ovelha, aos quais tiveram o seu núcleo removido. As células resultantes desenvolveram embriões que foram implantados noutra ovelha. Apenas um, dos 277 embriões produzidos, completou o seu desenvolvimento. Desta maneira, o primeiro clone de mamífero manipulado pelo Homem foi criado, a ovelha Dolly.

O processo que conduziu à produção da ovelha Dolly exigiu uma reprogramação do núcleo de uma célula diferenciada (células que possuem funções próprias), tornando-a totipotente (células que podem criar outras células). Até à idade adulta, a Dolly desenvolveu-se normalmente, contudo, começou a apresentar sinais de envelhecimento precoce e doenças degenerativas que a levaram à morte. Após o nascimento da ovelha clonada, foram realizadas e anunciadas diversas experiências de clonagens bem sucedidas. As que foram feitas em mamíferos comprovaram que o envelhecimento prematuro não ocorria se o núcleo transplantado fosse de uma célula de embrião, dando a esta o tempo necessário para se desenvolver. No entanto, estas técnicas de clonagem possuem uma baixa taxa de sucesso, visto que os abortos espontâneos, malformações ou mortes após o nascimento são frequentes.

As técnicas de clonagem continuam a ser desenvolvidas, apresentando um bom potencial de aplicação, nomeadamente em cenários como a medicina ou agricultura. Na verdade, os cientistas possuem grandes esperanças relativamente à possibilidade do uso destas técnicas para tratar doenças. Porém, a sua aplicação, particularmente nos seres humanos, levanta sérios problemas éticos.


Na década de 50, houve uma tentativa de clonagem de um embrião de rã. Robert Briggs e Thomas King removeram o núcleo de um ovo de rã e transplantaram para ele, um núcleo de uma célula intestinal de outro embrião de rã. Estes dois investigadores puderam provar também que, se os núcleos proviessem de células de embriões muito jovens, o desenvolvimento de um novo embrião era possível, ainda que fosse difícil de passar pelo estado larvar. No entanto, quando usavam núcleos de células com uma certa diferenciação (as intestinais), apenas cerca de 2% dessas células desenvolveria um embrião novo. Assim, verificaram que a capacidade de o núcleo transplantado suportar um desenvolvimento normal estava directamente relacionado com a idade do dador.

Actualmente, os biólogos defendem que alterações na cromatina são, por vezes, reversíveis e que, mesmo as células mais diferenciadas contêm todos os genes necessários para formar um organismo adulto bem formado.

Vaca


Nome: Vaca
Nome científico: Bos taurus
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Outros nomes: touro/boi (macho) e bezerro (jovem)
Descrição: A vaca é um mamífero que, junto com o boi ou o touro e com o bezerro, forma o gado, um termo que dá nome aos mamíferos ruminantes artiodáctilos com um par de chifres. O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. A sua domesticação teve início há mais de 5000 ou 6000 anos atrás. Os bovinos domesticados tinham várias serventias para o ser humano: como animal de carga (assim como a cabra e os cavalos) e a produção de leite em vida e carne/couro após a morte. Era incomum a criação de gado para alimentação, porque a carne do animal era consumida apenas quando morresse ou não tivesse mais utilidades.
Hoje em dia os bovinos são os principais figurantes na indústria de produção de carne. A cadeia produtiva da carne está em vários ramos de negócios, que partem desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (veterinários ou zootecnistas) e empresas de comércio exterior.

A Pam pediu que este animal fosse analisado cá no blog, visto que acertou no animal mistério nº58.

Pelicano-branco


Nome: Pelicano-branco
Nome científico: Pelecanus onocrotalus
Ordem: Pelecaniformes
Família: Pelecanidae
Outros nomes: Pelicano-Comum
Descrição: O pelicano-branco é uma ave-aquática que vive no sudeste da Europa e Ásia. A sua plumagem é predominantemente branca, embora alguns exemplares possuam as pontas das asas pretas. Uma das maiores colónias da espécie encontra-se no delta do Rio Danúbio. Mede cerca de 1,6 metros de comprimento e atinge 2,8 metros de envergadura. Um pelicano adulto pode pesar entre 9 a 15 quilogramas. É uma espécie monotípica, ou seja, as suas subespécies não são reconhecidas.
Os jovens possuem uma cor cinzenta com asas escuras. Os machos são maiores que as fêmeas e também possuem um bico largo que cresce para baixo, enquanto que o das fêmeas é mais estreito. A sua alimentação consiste em peixes, maioritariamente. Cada pelicano necessita de comer até 1,4 quilogramas de peixe por dia, que corresponde a cerca de 28,000,000 quilogramas durante um ano inteiro.

domingo, 12 de outubro de 2014

Animal mistério nº59

Embora não se pareça com nenhum animal, foquem-se nalgumas características e procurem pela criatura "primária" num local qualquer. De seguida, vejam os nomes das espécies e logo verão qual é o animal mistério nº89:
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sábado, 11 de outubro de 2014

Animal mistério nº58- Geneta


Nome: Geneta
Nome científico: Genetta genetta
Ordem: Carnivora
Família: Viverridae
Outros nomes: Gineta e gineta-europeia
Descrição: A geneta é uma das espécies de viverrídeos que podem ser encontradas actualmente no sul da Europa e no continente africano, assim como as civetas. A geneta tem um aspecto e tamanho idêntico a um gato, porém proporcionalmente têm o focinho mais afunilado, as orelhas grandes, as patas pequenas (com 5 dedos em cada uma) e uma cauda larga e comprida. O corpo é longo e esguio, com o pêlo de cor alternada cinza com muitas manchas escuras que tendem a formar linhas longitudinais, formando um padrão único e irrepetível em cada indivíduo. A pelagem é castanha acinzentada, podendo haver indivíduos com a cor mais amarelada. A cabeça apresenta pelagem mais escura, sobretudo no focinho, sendo que no ventre a cor é mais clara. Os machos e as fêmeas são semelhantes (mas sem dimorfismo sexual), assim como os jovens e os adultos.
A Pam acertou neste animal mistério, portanto, pode pedir um bichinho para ser analisado.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Panda-vermelho

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Nome: Panda-vermelho
Nome científico: Ailurus fulgens
Ordem: Carnivora
Família: Ailuridae
Outros nomes: Panda-pequeno, raposa-de-fogo e gato-de-fogo
Descrição: O panda-vermelho é um pequeno mamífero arborícola e a única espécie do género Ailurus. Pertence à família Ailuridae, mas já foi classificado nas famílias Procyonidae (guaxinins) e Ursidae (ursos).
O panda-vermelho é nativo das regiões montanhosas dos Himalaias e do sul da China, e está associado às florestas temperadas de altitude e a florestas de bambu. Possui uma coloração castanho-avermelhada característica, cauda comprida e felpuda e um andar balanceado devido ao facto de ter as patas dianteiras pequenas. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e nocturno. A sua alimentação é composta por bambu; entretanto, por ser também omnívoro, come ovos, pássaros, insectos e pequenos mamíferos.
Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e da exploração de recursos naturais.

sábado, 4 de outubro de 2014

Animal mistério nº58

Ainda que a imagem tenha uma qualidade do piorio, os meus desenhos até terão inveja dela (provavelmente é isto o que a Pam vai pensar).

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Animal mistério nº57- Formiga-bulldog-australiana


Nome: Formiga-bulldog-australiana
Nome científico: Myrmecia forficata
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Outros nomes: ---
Descrição: A formiga-bulldog-australiana é um insecto que vive na região sul da Austrália, sendo mais facilmente encontradas na Tasmânia. Esta é a espécie mais venenosa de todas as formigas-bulldog, mas são menos agressivas do que outras espécies que vivem na Austrália. Medem até aos 25 milímetros de comprimento. Fazem os ninhos por baixo de pedras ou num pequeno buraco.
São animais carnívoros, que costumam picar as suas vítimas com o veneno, que pode matar pequenos animais. Os sintomas causados por uma picada são inchaço, vermelhidão e febre. O ritmo cardíaco aumenta e a pressão arterial começa a decair. Em 3% dos casos, a dor provoca anafilaxia. O método do tratamento é semelhante ao da vespa e da abelha.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pangolim-comum


Nome: Pangolim-comum
Nome científico: Manis temmincki
Ordem: Pholidota
Família: Manidae
Outros nomes: Pangolim-terrestre, pangolim-de-Temminck e pangolim-do-cabo
Descrição: O pangolim-comum é um mamífero que vive nas zonas tropicais da Ásia e da África. é um animal que tem o corpo todo coberto de escamas. Adopta uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando é ameaçado.
Não possui dentes e alimenta-se, sobretudo, de formigas, que captura dentro dos formigueiros com a sua longa língua viscosa. Apesar de ser parecido em termos de comportamento e anatomia, com o urso-formigueiro, o pangolim está, filogeneticamente, mais próximo dos animais da ordem Carnivora. Trata-se de um caso de evolução convergente, ou seja, quando espécies de grupos distintos evoluem para morfologias semelhantes. É caçado e utilizado como especialidade gastronómica pelas populações das zonas onde habita. As suas escamas são traficadas para serem utilizadas como afrodisíaco. O seu nome veio do termo malaio "pangulang", que significa "animal que se enrola".