quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Rhamphorhynchus


Nome: Rhamphorhynchus
Nome científico: Rhamphorhynchus muensteri
Ordem: Pterosauria
Família: Rhamphorhynchidae
Descrição:  O rhamphorhynchus foi uma espécie de pterossauro que viveu durante o período Jurássico. Possuía uma cauda longa e mandíbulas dotadas de dentes afiados e curvados para trás, dentro de um bico, o que indica uma dieta concentrada em peixes e insetos, daí o seu nome, que significa "focinho-bico".
Embora vários fósseis, possivelmente de rhamphorhynchus, tenham sido encontrados na Inglaterra, Tanzânia e Espanha, os espécimes mais bem preservados vieram de Bavaria, na Alemanha. Dentes dispersos que se julgam ser deste animal, foram encontrados em Portugal.
O maior exemplar já descoberto media 1,26 metros de comprimento e apresentava uma envergadura de 1,81 metros. Comparando o tamanho de exemplares de rhamphorhynchus com um ano de idade com de dois anos, o cientista Christopher Bennett descobriu que a taxa de crescimento deste animal no primeiro ano de vida era cerca de 130% a 173% maior do que na dos jacarés. O crescimento começava a tornar-se mais lento após a maturidade sexual e necessitaria de mais três anos para apresentar o tamanho adulto. Estas hipóteses surgiram da obrigação ao animal de possuir sangue quente para se poder suster durante o voo. Além disso, animais atuais como pássaros e morcegos também possuem uma taxa de crescimento bastante elevada, chegando ao tamanho adulto mais rapidamente. Segundo Bennett, os rhamphorhynchus de sangue frio provavelmente aqueciam-se ao sol ou exercitavam os músculos para acumularem energia suficiente e partirem para o voo e enquanto não estivessem ativos, a sua temperatura corporal descia até à ambiente, como é próprio dos répteis atuais.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Rã-venenosa-dourada


Nome: Rã-venenosa-dourada
Nome científico: Phyllobates terribilis
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Outros nomes: Rã-dourada, rã-dos-dardos-venenosos-dourada
Descrição: A rã-venenosa-dourada é um anfíbio endémico da costa oeste da Colômbia. Elas habitam em florestas temperadas muito chuvosas e húmidas, com uma temperatura mínima de 26ºC e vivem em pequenos grupos de 6 indivíduos. Apesar do seu pequeno tamanho (55 milímetros, no máximo), esta rã é considerada, por muitos, como o animal terrestre mais venenoso de todos: o veneno de uma única rã é suficiente para matar 1500 pessoas. A sua pele é revestida de um veneno que, ao toque, impede os circuitos nervosos da vítima de transmitir impulsos, deixando os músculos contraídos. Isto pode levar a uma insuficiência cardíaca ou à fibrilação muscular. As tribos nativas usam o veneno destes animais para caçar, cobrindo os dardos com as toxinas do animal (daí o seu outro nome binominal, "rã-dos-dardos-venenosos"). No entanto, estas rãs não usam o seu veneno para atacar os seus predadores, mas simplesmente como um método defensivo.
Embora possua um nome sugestivo (rã-venenosa-dourada), esta espécie pode apresentar várias cores, como verde, laranja ou amarelo. Alimentam-se de insetos, especialmente de térmitas e escaravelhos, que podem ser encontrados facilmente em florestas tropicais.

Raposa-do-cabo


Nome: Raposa-do-cabo
Nome científico: Vulpes chama
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Raposa-de-dorso-cinzento
Descrição: A raposa-do-cabo é um canídeo que habita na área a sul de África, mais propriamente no Zimbábue, África do Sul e Botswana. É um animal relativamente pequeno, que mede entre os 45 e 61 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que pode atingir, no máximo, 40 centímetros. Normalmente, o peso dos exemplares desta espécie oscila entre os 3 e os 5 quilogramas.
É um animal bastante adaptável ao meio que vive, podendo habitar igualmente em matagais, pradarias e áreas desérticas. Possui hábitos noturnos, podendo ser vista ao final da tarde ou pelo despertar das manhãs. Durante o dia, esconde-se em tocas que ela própria escava, embora hajam alguns indivíduos que prefiram viver em abrigos abandonados por outros animais e fazer umas alterações de acordo com o seu próprio estilo de vida e necessidade de sobrevivência. São criaturas solitárias e não-territoriais, embora marquem a área onde habitam com um odor acre.
Omnívoros, as raposas-do-cabo alimentam-se tanto de pequenos animais (roedores e invertebrados) como de frutos silvestres.

domingo, 19 de julho de 2015

Raposa-veloz


Nome: Raposa-veloz
Nome científico: Vulpes velox
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Descrição: A raposa-veloz é um pequeno canídeo do tamanho de um gato doméstico que pode ser encontrado nas pradarias localizadas a oeste da América do Norte. Esteve perto de entrar em extinção na década de 30, devido a retaliações do Homem quanto a ataques às suas propriedades, executadas por estes animais. No entanto, foi reintroduzida na natureza com sucesso, durante as décadas de 80-90. Atualmente, o seu estado de conservação é considerado como "pouco preocupante" pela IUCN.
Tal como a maioria dos canídeos, esta raposa é omnívora, alimentando-se de insetos, pequenos animais, bagas e gramíneas. O seu tempo de vida máximo é de 6 anos, mas podem chegar aos 14 em cativeiro e reproduzem-se uma vez por ano, entre dezembro e março, dependendo da região onde vivem. Elas fazem tocas que variam entre os 2 e os 4 metros de comprimento, que são usadas como meios de proteção contra o frio, no inverno, ou predadores. São animais bastante rápidos, que podem correr até aos 60 km/h.

Animal mistério nº92- Ostra-gigante


Nome: Ostra-gigante
Nome científico: Tridacna gigas
Ordem: Veneroida
Família: Cardiidae
Outros nomes: Tridacna-gigante
Descrição: A ostra-gigante é o maior molusco bivalve de que se tem conhecimento atualmente, com um comprimento de 1,20 metros e um peso de 200 kg. São espécies nativas do oceano Pacífico sul e do Índico, mais propriamente em rifes de coral até aos 20 metros de profundidade.
As tridacnas podem chegar a viver até aos 400 anos de idade, sendo considerados como os animais que possuem o maior tempo de vida de todos. Porém, o número de exemplares diminuiu bastante nestes últimos anos devido à intervenção humana, através da sobrexploração dos recursos marítimos e da captura de animais para oceanários. Estes animais também foram alvo de boatos criados pelas pessoas, que, devido ao tamanho do animal, achavam que ele conseguiria comer seres humanos e representava uma ameaça perigosa. Porém, estas criaturas são totalmente inofensivas, já para não falar de que elas demoram tempo demais a fechar completamente as suas conchas para poderem revelar-se como sendo uma ameaça. Alguns exemplares de maior tamanho nem sequer conseguem fechar completamente as conchas.
Alimentam-se de algas unicelulares e são animais hermafroditas, porém, não podem reproduzir-se sozinhos. Dado que a reprodução pode ser realizada com qualquer outro espécime, o número de crias resultantes do processo é bastante elevado, devido ao fato de qualquer exemplar de tridacna ter a possibilidade de ter filhos.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

domingo, 12 de julho de 2015

Raposa-das-ilhas


Nome: Raposa-das-ilhas
Nome científico: Urocyon littoralis
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Raposa-cinzenta-das-ilhas e raposa-cinzenta-insolar
Descrição: A raposa-das-ilhas é um pequeno canídeo nativo de seis das oito ilhas do Canal da Califórnia. Partilha o género "Urocyon" com a raposa-cinzenta, da qual a raposa-das-ilhas descende. O seu tamanho relativamente pequeno deve-se ao fato dos recursos naturais serem bastante limitados nas ilhas. É também por estar isolada que não possui imunidades contra parasitas, normalmente aqueles que os cães domésticos carregam. A atividade humana também causou a morte de vários exemplares de raposas-das-ilhas.
Provavelmente, esta raposa é a mais pequena de todas as que habitam no continente americano, com um comprimento máximo de 50 cm. São animais dóceis, que não apresentam qualquer ameaça ao ser humano, embora tendam a mostrar sinais de dominância ao primeiro encontro. Costumam marcar o seu território com urina ou fezes.

Raposa-cinzenta


Nome: Raposa-cinzenta
Nome científico: Urocyon cinereoargenteus
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Descrição: A raposa-cinzenta é um canídeo omnívoro que habita no sul da América do Norte, numa área que chega a alcançar, igualmente, a região norte da América do Sul. Esta espécie é bastante próxima da raposa-das-Ilhas e estes são os únicos animais atualmente existentes pertencentes ao género "Urocyon", dado que este se refere, maioritariamente, a espécies primitivas.
Uma raposa-cinzenta comum pode pesar entre 3,6 a 7 kg e medir de 100 a 125 cm de comprimento. Apresentam um dimorfismo sexual pouco relevante: as fêmeas são ligeiramente menores que os machos. Conseguem subir aos troncos das árvores com muita facilidade, visto que as suas patas são fortes e possuem garras curvada. Costumam fazê-lo para escapar de predadores ou procurar comida de origem arbórea. São animais noturnos e costumam fazer a sua toca em árvores ocas.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Raposa-das-Falkland


Nome: Raposa-das-Falkland
Nome científico: Dusicyon australis
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Lobo-das-Falkland, Warrah
Descrição: A raposa-das-Falkland foi o único mamífero terrestre nativo das Ilhas Falkland. Foi extinta em 1876, sendo então considerada como um dos únicos canídeos que foram extintos ao longo da História.
Habitou tanto a zona este como oeste das Ilhas Falkland e o seu pêlo tinha uma cor castanha enquanto que o ventre apresentava uma coloração esbranquiçada. Os seus hábitos alimentares são desconhecidos, porém, devido à ausência de roedores nativos nas ilhas, é provável que se tenha alimentado de pássaros, insetos e de lixo que dava à costa das praias.
O primeiro avistamento registrado de uma raposa-das-Falkland foi pelo capitão John Strong, em 1690. Em 1833, quando Charlies Darwin visitou as ilhas, encontrou estes animais nas zonas este e oeste, mas reparou que o número de exemplares estava a diminuir. Esta raposa era caçada devido ao valor do seu pêlo e também porque se julgava que elas poderiam, eventualmente, atacar as espécie de gado existentes. Sem premeditações, os atentados à vida destes animais continuaram, resultando na sua extinção, em 1876.

domingo, 5 de julho de 2015

Animal mistério nº91- Eider-comum


Nome: Eider
Nome científico: Somateria mollissima
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Outros nomes: Eider-edredão
Descrição: O eider-comum é um pato marinho que habita nas regiões a norte da Europa, América e Sibéria. Eles reproduzem-se no Ártico, mais propriamente em zonas com um clima mais ameno. São aves grandes, que podem medir entre 50 a 70 centímetros de comprimento e não pesam mais do que um quilo.
Apresentam penas brancas no dorso e negras na parte inferior, uma faixa azulada na cabeça e penas verdes no pescoço. As penas que as fêmeas arrancam do seu peito para preencher os ninhos das crias, possuem um elevado valor comercial. Os eideres conseguem mergulhar até 20 metros de profundidade, à procura de moluscos e crustáceos, de que se alimentam e podem voar a uma velocidade de 113 km/h.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Raposa-polar


Nome: Raposa-polar
Nome científico: Alopex lagopus
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Raposa-do-Ártico
Descrição: A raposa-polar é um canídeo de pequenas dimensões, habitante do Hemisfério Norte, mais propriamente no Ártico e no norte do Canadá/Eurásia. Embora ela seja relacionada com o género "Vulpes", é considerada atualmente como "Alopex", sendo então o único animal conhecido pertencente a esse género.
Podem medir entre 50cm a 1 metro de comprimento e pesam até aos 7kg de peso. Atingem a maturidade aos 10 meses e podem viver, no máximo, 10 anos. Possuem uma pelagem branca espessa que aguenta temperaturas que rondam os -50 ºC do inverno rigoroso. Já no verão, a sua cor muda para castanho-parda ou cinzento-azulada. As suas principais presas são os lemingues, aves aquáticas, lebres-polares e peixes/crustáceos, que encontram quando dão à costa. Também podem alimentar-se de bagas.
No início do verão, um casal de raposas-polares dá origem a uma ninhada com cerca de 6 a 10 crias. O período de gestação deste animal dura 10 dias.

Raposa-vermelha


Nome: Raposa-vermelha
Nome científico: Vulpes vulpes
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Descrição: A raposa-vermelha é um mamífero omnívoro que pode ser encontrado na América do Norte, Eurásia, e no norte de África, sendo considerado o canídeo selvagem mais abundante da atualidade. Recentemente, este animal foi introduzido na Austrália.
Possuem um faro excelente, como é de costume nos canídeos. São animais que caçam sozinhos, durante a noite e as suas presas preferidas são as galinhas, coelhos, ratos e peixes. Ocasionalmente, podem também alimentar-se de restos de comida humana, o que demonstra a sua grande capacidade de adaptação quanto à presença do Homem. Em média, as raposas-vermelhas abastecem-se com cerca de 500g de comida por dia.
As raposas-vermelhas acasalam apenas uma vez por ano, na primavera. Dois meses antes de dezembro (tipicamente), os órgãos sexuais das raposas fêmea aumentam de tamanho e de forma. Quando chegam a dezembro, os ovários alargam. A formação do esperma do macho inicia-se em agosto ou setembro. A gestação dura entre 49 a 58 dias e quando nascem, as crias são surdas e cegas e não possuem dentes nem são capazes de regular a sua temperatura corporal. Inicialmente, a pelagem das crias é castanha, mas depois começa a alterar-se para o laranja-avermelhado, oito meses depois do nascimento.

domingo, 21 de junho de 2015

Animal mistério nº90- Archaeopteryx


Nome: Archaeopteryx
Nome científico: Archaeopteryx lithographica
Ordem: Saurischia
Família: Archaeopterygidae
Outros nomes: Urvögel
Descrição: O archaeopteryx é uma espécie de dinossauro terópode com penas que viveu no período Jurássico. Também é conhecido pelo nome Urvögel, uma palavra alemã que significa "primeira ave". Habitou numa zona que é atualmente o sul da Alemanha, quando a Europa era ainda um arquipélago muito perto do equador.
O primeiro espécime completo deste animal foi anunciado em 1861, a partir do livro de Charles Darwin "A Origem das Espécies" e tornou-se numa espécie chave para a teoria da evolução. No entanto, quem cunhou o animal, no mesmo ano, foi um paleontólogo alemão chamado Hermann von Meyer, baseando-se numa pena estampada numa placa de calcário litográfico que foi encontrado perto do município de Solnhofen.  Ao longo do tempo, foram encontrados nove fósseis que foram julgados como sendo pertencentes a espécies diferentes, porém, ainda não há certezas de nada, embora se pense que sejam todos relativos ao archaeopteryx lithographica. A maioria dos fósseis deste animal são impressões de penas e esqueletos inteiros.

sábado, 20 de junho de 2015

Rã-de-coxa-vermelha-da-Califórnia

 
Nome: Rã-de-coxa-vermelha-da-Califórnia
Nome científico: Rana draytonii
Ordem: Anura
Família: Ranidae
Descrição:A rã-da-coxa-vermelha-da-Califórnia é um anfíbio endémico dos Estados Unidos da América, que se encontra em risco de extinção. Por causa disso, este animal é protegido por lei. Habita na região sul da Califórnia e no noroeste do México.
Estes animais medem entre 4,4 a 14 centímetros de comprimento e podem apresentar uma coloração diversificada no dorso, que apresenta tons vermelhos, castanhos, verdes ou acinzentados. O seu corpo apresenta muitas pintas negras, distribuídas pelo dorso, ventre, face e patas.
As razões principais para o desaparecimento destes animais são a perda de habitat e a predação, por parte de rãs-touro. Em compensação, foram fornecidos territórios próprios defendidos por lei para que o animal pudesse sobreviver e reproduzir-se. Uma agência governamental federalista chamada US Fish and Wildlife Service concedeu um território de 6500 km² para a rã, em 2010. Embora não sejam oferecidas mais condições legais para a proteção deste animal, é possível observar a importância com que o estado californiano aplica a preservação do mesmo.

Regaleco

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Nome: Regaleco
Nome científico: Regalecus glesne
Ordem: Lampriformes
Família: Regalecidae
Outros nomes: Peixe-remo
Descrição: O regaleco é um peixe que habita na profundezas marinhas, mais propriamente entre as extensões que vão de 20 a 1000 metros de profundidade. São peixes muito longos, que podem chegar até aos 11 metros de comprimento e é por causa do seu tamanho que muitas vezes vão dar à costa e acabam por morrer. De todos os peixes que possuem ossos, o regaleco é o mais longo. O exemplar mais pesado já encontrado pesava 272 quilogramas.
Estes animais possuem uma distribuição à escala mundial, exceptuando nas regiões polares. Alimentam-se de krill, pequenos peixes, crustáceos e moluscos. Os seus ovos são pequenos (2,5 mm de largura) e flutuam à superfície da água até eclodirem. Pouco se sabe do comportamento natural dos regalecos, mas acredita-se que, enquanto adultos, sejam animais solitários. São raramente vistos, tanto que se presume que tenham sido responsáveis por vários avistamentos de serpentes marinhas lendárias. Porém, no seu habitat natural, este animal é considerado como sendo uma criatura relativamente comum, embora as observações de espécimes saudáveis em regimes naturais continuem a ser invulgares, principalmente devido à poluição, pesca e predação, por parte de outros animais.
Para verem uma representação ilustrada de um regaleco, cliquem aqui.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

domingo, 7 de junho de 2015

Animal misterio n°89- Tyrannosaurus


Nome: Tyrannosaurus
Nome científico: Tyrannosaurus rex
Ordem: Saurischia
Família: Tyrannosauridae
Descrição: O tyrannosaurus foi um dinossauro carnívoro que viveu à cerca de 65 milhões de anos, no final do período Cretáceo, na região que é agora a América do Norte. A este animal foi atribuída a alcunha nomenclatural de "rex" (rei), por ter sido considerado como o maior dinossauro carnívoro durante muito tempo. Foi um dinossauro bípede, que apresentava uma longa cauda musculosa, patas longas e braços finos e curtos, com dois dedos em cada um deles. Em média, um tyrannosaurus adulto media 5 metros de altura e 13 metros de comprimento, da cabeça até à ponta da cauda e pesava cerca de 9 toneladas. Estima-se que as suas patas musculosas permitiam que o animal corresse a uma velocidade superior a 40 quilómetros por hora. Os seus dentes mediam até aos 30 centímetros e eram constantemente substituídos durante toda a sua vida.
Atualmente, há mais de trinta esqueletos de tyrannosaurus totalmente montados e deve-se a essa abundância que permitiu o estudo aprofundado destes animais, para se descobrir os aspetos principais da sua biomecânica. Apesar de não ter sido o maior carnívoro bípede (sendo superado por outros como o spinosaurus ou giganotosaurus), foi o primeiro dinossauro a ter um fóssil totalmente montado, uma das razões que o levou a tornar-se no dinossauro mais famoso de todos.

domingo, 31 de maio de 2015

Animal mistério n°89


Esta criatura é muito conhecida entre os paleontólogos e é referida por muitos como a maior e a mais ultra-extreme-perigosa besta que o universo já encarou. Dinoposers.

Rato-canguru-de-Merriam


Nome: Rato-canguru-de-Merriam
Nome científico: Dipodomys merriami
Ordem: Rodentia
Família: Heteromyidae
Outros nomes: ---
Descrição: O rato-canguru-de-Merriam é um roedor que pode ser encontrado em zonas áridas no norte do México e no sudoeste dos EUA.
São animais que não costumam andar em grupo. Os machos e as fêmeas estabelecem territórios individuais e defendem-nos contra outros indivíduos da mesma espécie, normalmente com a intenção de preservar alimentos em escassez. Os seus territórios baseiam-se em escavações complexas, com vários buracos ao longo das mesmas. Esta vantagem permite ao rato-canguru fugir dos predadores (cobras, raposas ou coiotes) por um canal distante ao que o inimigo se encontra.
A alimentação deste animal baseia-se em sementes de plantas. Raramente bebem água: conservam-na devido ao fato de viverem em regiões secas. Eles consomem os líquidos presentes nas sementes de que se alimentam. Conseguem também reduzir o seu ritmo metabólico, diminuindo as perdas de água pela transpiração e respiração.

Rato-canguru-de-Fresno


Nome: Rato-canguru-de-Fresno
Nome científico: Dipodomys nitratoides
Ordem: Rodentia
Família: Heteromyidae
Outros nomes: Rato-canguru-de-San-Joaquin
Descrição: O rato-canguru-de-Fresno é uma espécie de roedor que habita na Califórnia, mais propriamente no Vale de San Joaquin. Está ameaçado de extinção devido à perda de habitat causada pelo desenvolvimento da agricultura e urbanização descontrolada. Este animal foi descoberto em 1894 e possui três subsespécies.

domingo, 24 de maio de 2015

Animal mistério n°88- Baleia-piloto-de-barbatana-curta


Nome: Baleia-piloto-de-barbatana-curta
Nome científico: Globicephala macrorhynchus
Ordem: Cetacea
Família: Delphinidae
Outros nomes: Baleia-piloto-tropical
Descrição: A baleia-piloto-de-barbatana-curta é um mamífero aquático que pode ser encontrado em todas as regiões tropicais e temperadas do mundo. Em Portugal, o nome mais usado é baleia-piloto-tropical e pode ser observada no oceano que envolve os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Embora aparentemente semelhantes com as baleias-piloto-de-barbatana-longa, existem diferenças entre ambos. Pelo nome, evidencia-se que a baleia-piloto-tropical possui uma barbatana mais curta, com uma curva na sua terminação. Também têm menos dentes, chegando a um mínimo de 14 e um máximo de 18, em cada maxilar. As barbatanas dorsais tendem a diferenciar-se de acordo com o sexo e idade do indivíduo. Durante a juventude, elas apresentam uma forma mais fina, que vai engrossando ao longo do crescimento.
Os machos são maiores que as fêmeas (5,5 m / 3,7 m, respetivamente) e quando adultos, estas baleias, geralmente podem pesar até aos 3000 kg. No entanto, as fêmeas vivem mais que os machos (60 anos, enquanto que estes vivem, no máximo, 45 anos).

domingo, 17 de maio de 2015

Animal mistério n°88

Parece uma orca e também um submarino, mas não é nem uma coisa nem outra. No entanto, esta criatura poderia, eventualmente pilotar um submarino... <- centrem-se nesta frase.

Animal mistério n°87- Mabeco



Nome: Mabeco
Nome científico: Lycaon pictus
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Cão-selvagem-africano
Descrição: O mabeco é um canídeo africano que habita em savanas e em zonas de vegetação esparsa. Antigamente, habitava em quase toda a África subsaariana, mas a sua distribuição atual limita-se à Namíbia, Botswana, Moçambique e algumas zonas do Zimbabué e África do Sul. A diminuição do número da sua população evidencia-se pela caça humana e destruição do meio-ambiente.
O mabeco é um predador de porte médio que mede entre 60 e 75 centímetros de comprimento e o seu peso oscila entre os 25 e 30 quilogramas. São animais sociais e conjugam-se em grupos constituídos por 27 elementos no máximo. Os machos e as fêmeas dominam grupos correspondentes ao mesmo sexo, geralmente liderados por um membro mais velho.
São animais bastante rápidos e caçam a uma velocidade que chega aos 66km/h. Normalmente, atacam antílopes, lebres, roedores, javalis e porcos-espinho, mordendo os animais maiores para os enfraquecer e matar, posteriormente.

Rato-almiscarado-marsupial


Nome: Rato-almiscarado-marsupial
Nome científico: Hypsiprymnodon moschatus
Ordem: Diprotodontia
Família: Hypsiprymnodontidae
Descrição: O rato-almiscarado-marsupial é um mamífero que só pode ser encontrado nas florestas tropicais a nordeste da Austrália.
De todos os macrópodes (subordem da ordem dos marsupiais, que é a principal) quadrúpedes, este é o mais pequeno de todos, oscilando entre os 21 e 34 centímetros de comprimento e com um peso que pode ir dos 330 aos 680 gramas. Possui hábitos diurnos e alimenta-se de frutos, sementes e invertebrados pequenos. Apresenta algumas características que o ligam com as espécies marsupiais mais primitivas, como os cinco dedos em cada pata e as escamas que as cobrem, assim como na cauda, que se assemelham ao revestimento de um réptil.

Rato-do-Pacífico


Nome: Rato-do-Pacífico
Nome científico: Rattus exulans
Ordem: Rodentia
Família: Muridae
Descrição: O rato-do-Pacífico é um mamífero roedor que possui uma vasta distribuição populacional pela zona do Pacífico e do Sudeste Asiático. Originalmente, vivia apenas no continente, mas com a ocupação humana posterior pelos arquipélagos do Pacífico, começou a instalar-se nestas zonas, livres de predadores naturais. Isto ocorreu porque os ratos conseguiam infiltrar-se nos navios usados durante a colonização dessas zonas.
Adapta-se facilmente a qualquer sítio em que encontre alimento abundante. É considerado como uma praga, pois é responsável por colocar espécies animais em vias de extinção, principalmente de aves que não voam e nidificam no solo, alimentando-se dos seus ovos. Provoca também a destruição de colheitas agrícolas, nomeadamente da cana-de-açúcar, milho, ananás, arroz ou cacau.
Estes ratos medem cerca de 15 centímetros de comprimento e podem chegar a pesar 80 gramas. A sua cauda pode atingir o comprimento do próprio animal.

domingo, 10 de maio de 2015

Animal mistério n°87

Demorou a chegar, mas aqui está ele, numa savana africana:

Rato-preto


Nome: Rato-preto
Nome científico: Rattus rattus
Ordem: Rodentia
Família: Muridae
Outros nomes: Rato-caseiro, rato-de-telhado
Descrição: O rato-preto é um roedor originário do sudeste asiático que começou a ser distribuído pela maior parte do globo através do seu refúgio em barcos, durante as viagens marítimas por volta do século XVIII.
Eles fazem o seu ninho em locais isolados em casas, como sótãos e armazéns e também em variados ambientes naturais. Em áreas urbanas, estes animais apresentam hábitos noturnos. A sua alimentação diária baseia-se em legumes, frutos, sementes, cereais e pequenos insetos.
O rato-preto pode ser considerado como uma ameaça à saúde pública, já que está associado a doenças como a peste bubónica e o tifo.

Rato-doméstico


Nome: Rato-doméstico
Nome científico: Mus musculus
Ordem: Rodentia
Família: Muridae
Outros nomes: Rato-caseiro
Descrição: O rato-doméstico é um mamífero roedor comum em quase todo o mundo, geralmente associado a habitações humanas. Mede cerca de 8 centímetros de comprimento (com a cauda incluída), possui uma pelagem macia, de cor variável, oscilando entre o branco, negro, cinza e castanho.
É o animal mais usado como cobaia em laboratórios de pesquisa de patologias humanas, devido à semelhança do organismo (mais propriamente do sistema imunológico) de ambas as espécies.
O seu olfato é bastante desenvolvido, sendo usado para detetar perigos e alimento. Já a sua visão, é relativamente pobre, visto que ele não consegue distinguir muitas cores, porque as suas retinas têm poucos cones.
São animais omnívoros, comendo um pouco de tudo o que encontram. Para ratos domesticados, existem sementes especiais para eles à venda em lojas.

domingo, 3 de maio de 2015

Animal mistério n°86- Abutre-real


Nome: Abutre-real
Nome científico: Torgos tracheliotus
Ordem: Accipitriformes
Família: Accipitridae
Outros nomes: Abutre-torgo
Descrição: O abutre-real é uma ave de rapina (denominação que também se adequa a águias, corujas ou falcões) que é abundante em quase todo o continente africano, à exceção das regiões a oeste e no centro, onde possui uma aglomeração mais escassa. É a única espécie do género Torgos. Existe uma subespécie conhecida deste animal: Torgos tracheliotus negevensis.
Habitam em savanas quentes, desertos e planícies áridas. São aves muito grandes, que podem chegar a medir 1 metro de comprimento e uma envergadura de 2,9 metros. O seu peso é variável, podendo oscilar entre 4-9 quilogramas.
São facilmente reconhecíveis pela ausência de penas na cabeça. Isto acontece porque, geralmente, quando comem, enfiam a cabeça dentro do corpo do cadáver para se alimentarem do que encontram e se não tivessem a cabeça nua, ela ficaria muito suja de sangue e carne.

domingo, 26 de abril de 2015

Animal mistério n°85- Agapornis-de-faces-rosadas


Nome: Agapornis-de-faces-rosadas
Nome científico: Agapornis roseicollis
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Descrição: O agapornis-de-faces-rosadas é uma ave que habita no sudoeste africano, mais propriamente no deserto do Namibe, na Namíbia e em Angola. A espécie foi descoberta em 1783 e foi inicialmente considerada como uma subespécie de um agapornis já existente, mas em 1818 foi comprovada como sendo uma criatura diferente.
Chegam a medir até 18 centímetros de comprimento. As crias possuem uma cor semelhante à dos agapornis adultos, mas mais clara.
Alimentam-se à base de frutas e sementes. Quando a quantidade de alimento é abundante, costumam juntar-se em grupos com centenas de pássaros e, às vezes, são tidos como uma praga, porque invadem campos com plantações agrícolas.
São comuns como animais de estimação, devido ao seu tamanho pequeno e por poderem ser facilmente cuidados. Costumam ser comprados em pares, embora um deles possa tornar-se agressivo, por não estar habituado a conviver com outros animais/pessoas.

domingo, 19 de abril de 2015

Animal mistério n°85

That's The Way Love Goes...

Animal mistério n°84- Rena


Nome: Rena
Nome científico: Rangifer tarandus
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Outros nomes: Caribu
Descrição: A rena é um cervo que habita nas zonas árticas do norte do Canadá, Rússia e da Escandinávia. É a única espécie de cervo cujas fêmeas possuem hastes, assim como o macho. Porém, nestes, elas são mais elaboradas. Os machos também são mais pesados que as fêmeas (159-182), sendo que elas pesam apenas metade desse valor. Os machos são mais largos do que as fêmeas: (180-240 cm/162-205 cm, respetivamente).
As principais fontes de alimentação das renas são ervas rasteiras, folhas de árvores e líquenes.
Sazonalmente, as renas migram, na época dos partos. Geralmente, as renas são animais silenciosos, mas os seus tendões (ligados aos joelhos) emitem um som característico que pode ser ouvido a longas distâncias quando viajam em grandes grupos. Estes sons podem ser interpretados como uma espécie de indicadores do tamanho do animal: quanto maior o animal, mais alto será o som.

sábado, 18 de abril de 2015

A descoberta do Aachenosaurus



Apesar do nome sugestivo, o aachenosaurus não é um dinossauro, mas uma espécie (duvidosa) de planta pré-histórica descoberta a 31 de outubro de 1888 pelo cientista Gerard Smets. Inicialmente, ele pensou que a sua descoberta fosse um fragmento do maxilar de uma espécie de hadrosaurus e nomeou o seu dinossauro como Aachenosaurus multidens. Acreditou também que o dinossauro deveria medir de 4 a 5 metros de comprimento.
Gerard defendeu a sua descoberta, alegando que o fragmento foi analisado a olho nu, através de uma lupa e depois, com o auxílio de um microscópio. No entanto, o aachenosaurus foi desmascarado por um paleontólogo francês, Louis Dollo, revelando que o fragmento encontrado pertencia a uma espécie vegetal. Inicialmente, Gerard tentou defender a sua descoberta, mas errou novamente, fazendo com que ele abandonasse a ciência por pura vergonha.
O nome aachenosaurus, que significa ''Lagarto de Aachen'', possui esta associação por ter sido encontrado nos depósitos de Aarchen, em Moresnet.

Adaptado de: wikipédia

domingo, 12 de abril de 2015

Animal mistério n°84

Desta vez não precisei de fazer nenhuma montagem no Paint. Penso que esta imagem já é suficiente.

Animal mistério n°83- Ácaro-do-cardo


Nome: Ácaro-do-cardo
Nome científico: Aceria anthocoptes
Ordem: Prostigmata
Família: Eriophyidae
Descrição: O ácaro-do-cardo é um aracnídeo que pode ser encontrado na América do Norte e na Europa. Este ácaro é considerado um importante agente no controlo biológico de uma espécie de cardo parasita potencialmente infestante conhecida como Cirsium arvense. O ácaro suga as células do interior das folhas. É também a única espécie de ácaro da família eriophydae que pode parasitar e reproduzir-se nessa planta, chegando a criar múltiplas gerações anualmente.
Os adultos medem cerca de 170 micrómetros (µm) de comprimento e 65 de largura, sendo então, praticamente invisíveis a olho nu. As quelíceras possuem cerca de 20 µm de comprimento.

domingo, 5 de abril de 2015

Animal mistério nº83

Quero ver quem é que vai adivinhar este, haha:

Animal mistério nº82- Cachorro-vinagre


Nome: Cachorro-vinagre
Nome científico: Speothos venaticus
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Outros nomes: Cachorro-do-mato
Descrição: O cachorro-vinagre é um canídeo selvagem nativo da América do Sul, que habita os pantanais e florestas entre o Panamá e o norte da Argentina. São animais semi-aquáticos que conseguem nadar e mergulhar com muita faclidade e possuem membranas interdigitais entre os dedos. São considerados uma espécie quase ameaçada devido à destruição do seu habitat e ao isolamento das suas populações.
São animais de pequeno porte, com cerca de 30 centímetros de altura, 60 de comprimento e variam entre 5 a 7 quilogramas de peso. As principais presas dos cachorros-vinagre são roedores de grande porte, como capivaras ou pacas, mas também caçam aves, pequenos répteis e anfíbios. Vivem e caçam em grupos de até 10 indivíduos e os animais comunicam entre si através de latidos.
Tal como os cães domésticos, os cachorros-vinagre têm dois períodos de cio por ano, que variam ao longo deste de acordo com o sítio onde vivem. A gestação dura cerca de 67 dias e resulta numa ninhada de 4 a 6 crias, que nascem em tocas e são alimentadas por adultos até aos cinco meses de vida. Atingem a maturidade sexual aos 12 meses e a esperança média de vida é de 10 anos.

sábado, 4 de abril de 2015

Queixada


Nome: Queixada
Nome científico: Tayassu pecari
Ordem: Artiodactyla
Família: Tayassuidae
Outros nomes: Pecari, queixo-ruivo, porco-do-mato e queixada-ruiva
Descrição: A queixada é um mamífero que habita na América do Sul e na América Central, mais propriamente no México, Brasil, Argentina e Equador. Alguns exemplares habitavam em El Salvador e presume-se que já não vivem queixadas por lá. Foi introduzido em Cuba em 1930, mas não se tem registo da espécie na ilha há muito tempo.
São animais diurnos, possui cerca de um metro de comprimento, uma pelagem escura e o queixo branco. Vivem com bandos que podem chegar a ter 13 indivíduos. Este animal é amplamente considerado como o mais perigoso dos taiassuídeos: diferente dos seus tímidos parentes, os queixadas atacam de forma agressiva qualquer inimigo, se se sentirem ameaçados e quando um deles está ferido, é normal que todo o bando surja para defendê-lo. Há relatos de onças e, até mesmo de humanos que foram mortos por bandos de queixadas.
Alimenta-se de frutas, sementes, raizes e folhas, e também de pequenos invertebrados e outros animais como sapos, lagartos ou filhotes de árvores. A sua gestação dura aproximadamente 160 dias e nascem, em geral, dois filhotes.

domingo, 29 de março de 2015

Animal mistério nº82

Esta criatura é tão pouco conhecida que estar a cortá-la ou a desenhá-la seria pura "sacanagem".

Animal mistério nº81- Carnotaurus


Nome: Carnotaurus
Nome científico: Carnotaurus sastrei
Ordem: Saurischia
Família: Abelisauridae
Outros nomes: ---
Descrição: O carnotaurus foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo, na América do Sul. O seu nome significa, do latim, "touro carnívoro". Foi um grande predador, com cerca de 7,6 metros de comprimento e 3 metros de altura e pesava cerca de uma tonelada.
Várias características deste dinossauro chamaram a atenção dos cientistas, Embora fosse carnívoro, possuía cornos na cabeça, comuns apenas em herbívoros. Julga-se que servissem para lutas com indivíduos da mesma espécie, já que eram pequenos demais para a caça. Junto com essas, também se incluíramm os olhos direccionados para a frente e os ossos da coluna com projeções em forma de asa. O seu focinho maciço sugeria um olfato bastante apurado e grandes órgãos olfativos.

sábado, 28 de março de 2015

Qiaowanlong


Nome: Qiaowanlong
Nome científico: Qiaowanlong kangxii
Ordem: Saurischia
Família: Brachiosauridae
Outros nomes: ---
Descrição: O qiaowanlong foi um dinossauro saurópode que viveu na China, no início do Período Cretáceo. Foi descoberto em 2007, na Bacia de Yujinzi, em Ganzu e foi descrito em 2009. As únicas partes do corpo encontradas consistem nos ossos do pescoço, uma vértebra e um osso da pélvis, assim como alguns fragmentos que não foram identificados. Este dinossauro foi aclamado como o primeiro braquiossaurídeo encontrado na China. Porém, análises mais recentes sugeriram que o qiaowanlong estava mais próximo das vertentes do titanossauro como euhelopus e erketu. Estima-se que medisse cerca de 12 metros de comprimento e pesasse 10 toneladas.

Qianzhousaurus


Nome: Qianzhousaurus
Nome científico: Qianzhousaurus sinensis
Ordem: Saurischia
Família: Tyrannosauridae
Outros nomes: ---
Descrição: O qianzhousaurus foi um dinossauro que habitou na região sul da China durante o período do Cretácio Superior. É a única espécie conhecida, até agora, do género qianzhousaurus.
Foi alcunhado de "Pinocchio Rex" devido ao seu longo focinho em comparação com os restantes dinossauros da família do tiranossauro. Além disso, também possuía dentes estreitos, enquanto que os restantes membros da família costumavam ter dentes mais largos e fortes. Os ossos do qianzhousaurus foram descobertos por engenheiros civis que trabalhavam perto de um local em obras, na cidade de Ganzhou. Depois, eles foram levados para um museu. A espécie foi descoberta em Maio de 2014.

domingo, 22 de março de 2015

Animal mistério nº81

Não gozem com este desenho, sei que muitos de vós nunca seriam capaz de fazer melhor.
 photo lolololol_zpsv17jf2y1.png

Animal mistério nº80- Tubarão-duende


Nome: Tubarão-duende
Nome científico: Mitsukurina owstoni
Ordem: Lamniformes
Família: Mitsukurinidae
Outros nomes: ---
Descrição: O tubarão-duende é uma espécie de peixe que habita nas águas profundas e raramente é visto com vida. Tem um nariz achatado, corpo flácido e dentes em forma de pregos. O peixe mede de três a quatro metros de largura, na idade adulta. Quando se encontra dentro de água, parece que tem uma coloração azul, mas ele na verdade é rosado, devido à sua pele semi-transparente que permite ver os vasos sanguíneos. Vive no fundo do mar, e já foi encontrado a 1200 metros de profundidade, no oeste do Oceano Pacífico, no oeste do Índico e a leste e oeste do Atlântico.
Alimenta-se de lulas, camarões, polvos e outros moluscos que também habitam no fundo do mar. Característico por possuir um longo nariz em forma de faca incorporada por minúsculas células sensoriais e uma grande boca com dentes afiados. Os tubarões-duendes são um dos mais antigos tubarões existentes no mundo atual. Há registro desta espécie ao largo das costas das ilhas japonesas, Austrália e do sul africano. Os tubarões-duende podem crescer até 5,4 metros e chegar a pesar mais de 200 kg. Cerca de 25% do peso do tubarão-duende pode ser do seu fígado. Isto é semelhante a outros tubarões, como o tubarão-frade e o tubarão-cobra e contribui para o seu dinamismo, que, como todos os tubarões, carecem de uma bexiga natatória.

domingo, 15 de março de 2015

Animal mistério nº80

Não é das melhores obras de arte do mundo, mas deve dar para entender a ideia:
 photo salto_zpsxqnecp3f.png

Animal mistério nº79- Estercorário

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Nome: Estercorário
Nome científico: Catharacta skua
Ordem: Charadriiformes
Família: Stercorariidae
Outros nomes: Gaivota-rapineira-grande
Descrição: O estercorário é uma ave migratória marítima que habita nas Ilhas Faroé e no Reino Unido. É bastante largo, chegando a medir entre os 50 e os 58 centímetros de comprimento e cerca de 120-140 centímetros de envergadura. As fêmeas, geralmente, são mais pesadas do que os machos, com uns 20 gramas de diferença. São aves que possuem um voo direto e rápido, A comunicação entre os indivíduos é feita a partir de um grasnar severo.
Os estercocários nidificam na Islândia, Noruega, Escócia, Irlanda e nas Ilhas Faroé. Dois ovos de cor dourada são incubados pela fêmea em ninhos perto de zonas costeiras rochosas. No inverno, os estercorários migram para os países banhados pelo Oceano Atlântico, na região sul. Alguns chegam a viajar para países localizados perto do Mediterrânio, como a Turquia. Alimentam-se de peixes, ovos, carne putrefacta, pequenos roedores e outras aves. Normalmente, costumam arranjar peixe ao roubá-lo dos ninhos das gaivotas.

sábado, 14 de março de 2015

Quagga


Nome: Quagga
Nome científico: Equus quagga quagga
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Outros nomes: Zebra-quagga
Descrição: O quagga é um equídeo extinto que habitava na África do Sul, na região do Cabo e de Orange. Ao contrário das zebras, estes animais apresentavam riscas apenas na metade da frente do corpo, enquanto que o dorso era de cor castanha lisa. A extinção dos quaggas deveu-se à caça massiva pelos colonos Boer, que procuravam a sua carne e pele. O fato de se alimentarem nas pastagens que pretendiam para o seu gado foi também um factor que levou ao extermínio. O último indivíduo na natureza foi caçado em 1878 e o último exemplar morreu no Jardim Zoológico de Amesterdão em 1883.
Inicialmente, o quagga foi classificado numa espécie (E. quagga) separada da zebra da planície (E. burchelli). Estudos genéticos revelaram no entanto que estes animais são na verdade sub-espécies, reclassificadas na espécie quagga, que tinha a prioridade, de acordo com as regras de nomenclatura científica. O "The Quagga Project", graças à diversidade genética da zebra-da-planície e da sua proximidade ao quagga, conseguiu reconstruir um animal muito semelhante ao quagga através de cruzamentos seleccionados.