Nome: Rela-comum
Nome científico: Hyla arborea
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Outros nomes: Rela de Santo António, Rela arborícola
A rela-comum é um anfíbio que pode ser encontrado em quase todo o continente europeu, à exceção da Escandinávia (somente nas zonas meridionais) e Ilhas Britânicas, embora tenha sido introduzida na Inglaterra, pelo que se julga que se tenha extinguido. Ainda que seja uma espécie comum em áreas propícias para o seu desenvolvimento, verifica-se uma tendência decrescente em relação à sua população, nomeadamente no segmento ocidental europeu. Habitam em vários tipos de florestas, prados, à beira de lagos e rios, bem como em jardins e vinhedos e o desenvolvimento larval ocorre em sistemas de água estagnada, como lagos, pântanos ou charcos. Frequentemente acasalam com indivíduos pertencentes à espécie Hyla meridionalis (rela-meridional), gerando híbridos inférteis. Possuem entre 4-5 cm de comprimento e ventosas nas extremidades dos dedos, que lhes permitem trepar em ramos. Alimentam-se essencialmente de formigas, aranhas e lagartas.
As fêmeas depositam cerca de 800 a 1000 ovos numa camada gelatinosa por elas produzida, que permanece na água durante entre 10 a 15 dias, de onde nascem pequenas larvas que demorarão três meses para se desenvolverem completamente.
Denota-se um declínio da população da espécie em consequência do desbravamento sistemático de florestas, poluição do ambiente e o colecionamento do animal para a domesticação. Consequentemente, alguns países apostaram na fundação de áreas protegidas para abrigar a espécie e a criação da mesma em cativeiro, conforme ocorre na Letónia, Bielorrússia e Suécia.
terça-feira, 31 de julho de 2018
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Rinoceronte-negro-de-Chobe
Nome: Rinoceronte-negro-de-Chobe
Nome científico: Diceros bicornis chobiensis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-de-Chobe é um mamífero herbívoro africano, que habita numa área muito específica e restrita, no Vale de Chobe, que abrange o sudeste de Angola e Namíbia e o norte de Botswana. Há quem julgue que este animal já esteja extinto e, por outro lado, há defensores da sua perpetuação em África, considerando a existência de um único exemplar, o que continua a ser negativo.
O rinoceronte-negro-de-Chobe foi descoberto, pela primeira vez, em 1965, por L. Zukowski.
Rinoceronte-negro-do-Uganda
Nome: Rinoceronte-negro-do-Uganda
Nome científico: Diceros bicornis ladoensis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-do-Uganda é um mamífero herbívoro que habita em África. Tal como o seu nome indica, habitava no Uganda, mas também numa área que abrangia o sul do Sudão, o oeste do Quénia e o sudoeste da Etiópia. É atualmente um animal extremamente raro, dado que desapareceu em toda a sua área de abrangência. É bastante possível que esteja realmente extinto, mas acredita-se que habite ainda em reservas naturais no Quénia.
O rinoceronte-negro-do-Uganda foi descoberto, pela primeira vez, em 1965, por L. Zukowsky.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Osgas em casa, o que fazer?
Agora que o tempo quente chegou, animais de sangue frio como os répteis terminam o seu processo de hibernação e voltam à atividade. Dentro deste grupo, encontram-se as osgas, pequenos lagartos que conseguem infiltrar-se nas nossas casas facilmente.
Qual é a primeira coisa a fazer neste caso? O que muitas pessoas fazem é imediatamente matá-las ou tentar matá-las, devido a um antigo rumor, que defende que as osgas são animais venenosos e que costumam deixar uma peçonha por onde passam, sendo responsáveis por um problema de pele chamada "cobro" ou "cobrão". No entanto, isso não é verdade. Essa doença dermatológica é criada por um vírus específico, que pertence ao mesmo grupo patológico que a varicela e a herpes, não sendo, portanto, transmitido por nenhuma osga ou lagarto.
Menciono ainda que há várias pessoas que possuem osgas de estimação e que pegam nelas, obviamente e que também há países onde algumas pessoas se alimentam de osgas. Se o animal não é venenoso no estrangeiro, nunca seria venenoso em Portugal, porque... estamos a falar de Portugal, país em que praticamente nenhum animal é venenoso.
Pelo contrário, elas até são bastante benéficas no controlo de parasitas dentro de casa, podendo facilmente alimentar-se de mosquitos, moscas e traças, dado que se encontra num espaço fechado, com limites para a propagação desses mesmos insetos.
Porém, só porque as osgas têm esta vantagem, não significa que devemos deixá-las em casa, isto porque elas são animais selvagens e que preferem viver na natureza. É possível apanhá-las com as mãos e sabendo que não são realmente animais venenosos, não surgirá nenhum dilema com isso. Elas são capazes de tentar abocanhar ou morder um dedo, como método defensivo, mas isso não faz mal nenhum ao ser humano, ou até mesmo a qualquer criatura ligeiramente maior que as próprias osgas.
No caso de não quererem nenhuma visita inesperada em casa, podem sempre optar por colocar daqueles rolos de pano compridos na ranhura inferior das portas para entrada e saída, dado que essa costuma ser a ranhura com maior tamanho e que facilita a entrada de osgas. Caso vocês sejam daqueles que costumam colocar redes na janela para amenizar o ambiente quente dentro de casa, optem por colocar papéis longos enrolados à sua volta ou usar uma fita adesiva própria, que pode ser adquirida em qualquer drogaria, tapando todas as ranhuras, o que também impedirá a entrada das osgas.
Portanto, espero que, com isto, tenham entendido que as osgas não são animais perigosos para a saúde e por muito convincente que esses rumores pareçam e por muito feias que as osgas possam ser, elas não devem ser mortas, porque todos os seres possuem o direito à vida. Se discordas, pensa então que um rumor malvado pairava sobre ti e por causa disso, muita gente consideraria matar-te. Não é justo pois não? E por mais feio/a que sejas, também julgo que assassinato não é o processo mais correto a desempenhar.
Edição: Tenho visto nos comentários algumas pessoas alarmadas sobre um mito que circula sobre as osgas, afirmando que elas se alimentam do sangue humano durante o sono. O que acontece é que as osgas tendem a deslocar-se para áreas onde exista alimento, sendo atraídas pelos mosquitos, que pairam nos nossos quartos enquanto dormimos, daí ser comum encontrá-las e sentir-se uma comichão no corpo, devido à picada dos insetos. Adicionalmente, as osgas (e lagartos em geral), necessitam de ir repondo os seus níveis de potássio e sal, pelo que podem lamber o suor humano para esse mesmo efeito. E finalmente, o organismo das osgas não consegue digerir sangue.
Edição: Tenho visto nos comentários algumas pessoas alarmadas sobre um mito que circula sobre as osgas, afirmando que elas se alimentam do sangue humano durante o sono. O que acontece é que as osgas tendem a deslocar-se para áreas onde exista alimento, sendo atraídas pelos mosquitos, que pairam nos nossos quartos enquanto dormimos, daí ser comum encontrá-las e sentir-se uma comichão no corpo, devido à picada dos insetos. Adicionalmente, as osgas (e lagartos em geral), necessitam de ir repondo os seus níveis de potássio e sal, pelo que podem lamber o suor humano para esse mesmo efeito. E finalmente, o organismo das osgas não consegue digerir sangue.
domingo, 19 de junho de 2016
Rinoceronte-negro-central-do-sul
Nome: Rinoceronte-negro-central-do-sul
Nome científico: Diceros bicornis minor
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-central-do-sul é um mamífero herbívoro que habitava, tal como o nome indica, em países como Malawi, Zâmbia, Zimbábue, a oeste e sul da Tanzânia, Moçambique e a norte e a este da África do Sul. Julga-se que também tenha sido endémico da região a sul do Congo, norte de Angola e a este de Botswana. Atualmente, é na África do Sul e em uma reduzida área no Zimbábue onde este animal reside e permanece. Tal como todos os outros rinocerontes-negros, este apresenta um lábio curvo e preênsil, que usa para cortar os seus alimentos (que são duros e resistentes, como ramos, frutas, bolbos) e para esgravatar na terra, também com a intenção de procurar alimento. Habita em savanas.
O rinoceronte-negro-central-do-sul já foi extinto em certos países, mas posteriormente reintroduzido com sucesso. Existe, ainda, um único indivíduo em Moçambique, desde 2008. Ironicamente, esta espécie em perigo crítico de extinção é a mais numerosa de todas as pertencentes ao grupo dos rinocerontes-negros.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Rinoceronte-negro-oriental
Nome: Rinoceronte-negro-oriental
Nome científico: Diceros bicornis michaeli
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-oriental é um mamífero herbívoro, distinguível das outras subespécies pelos seus chifres, que são mais finos, longos e curvos e ainda por apresentarem um comportamento mais agressivo. A sua pele também é reconhecível por ser muito sulcada. Medem cerca de 3 metros de comprimento e podem chegar a pesar 1360 quilogramas.
Atualmente, pode ser encontrado em savanas e florestas de vegetação alta, no Quénia e a norte da Tanzânia. Anteriormente, podia ser encontrado também na Somália e na Etiópia. Uma população de cerca de 60 indivíduos encontra-se em cativeiro, na África do Sul. A redução drástica da sua população deve-se à caça ilegal, com o principal objetivo de utilizar os cornos dos animais para decoração ou para fins medicinais (ainda que já tenha sido comprovado que os cornos de rinoceronte não possuem propriedades curativas/medicinais).
terça-feira, 14 de junho de 2016
Rinoceronte-negro-ocidental
Nome: Rinoceronte-negro-ocidental
Nome científico: Diceros bicornis longipes
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-ocidental é uma subespécie do rinoceronte-negro que foi declarada extinta em 2011. Antigamente, este animal possuía uma área de abrangência na África subsaariana, mais propriamente nas respetivas savanas, só que, entretanto, a sua população foi diminuindo por causa da caça excessiva. Sabia-se que o rinoceronte-negro-ocidental era mais influente em Camarões, porém, recentes tentativas de busca por indivíduos falharam.
Media entre 3 a 3,75 metros de comprimento, 1,4 a 1,8 metros de altura e um peso oscilante entre 800 e 1400 quilogramas. A sua dieta consistia em plantas folhosas e rebentos, que eram procuradas principalmente durante a manhã ou pelo fim da tarde. Durante as partes mais quentes do dia, eles dormiam ou banhavam-se. Muitas pessoas acreditavam que os seus chifres possuíam propriedades medicinais, porém, este facto não tem nenhum fundamento científico, mas foi esta causa que levou à caça destes animais.
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