Páginas

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-de-Chobe


Nome: Rinoceronte-negro-de-Chobe
Nome científico: Diceros bicornis chobiensis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-de-Chobe é um mamífero herbívoro africano, que habita numa área muito específica e restrita, no Vale de Chobe, que abrange o sudeste de Angola e Namíbia e o norte de Botswana. Há quem julgue que este animal já esteja extinto e, por outro lado, há defensores da sua perpetuação em África, considerando a existência de um único exemplar,  o que continua a ser negativo.
O rinoceronte-negro-de-Chobe foi descoberto, pela primeira vez, em 1965, por L. Zukowski.

Rinoceronte-negro-do-Uganda


Nome: Rinoceronte-negro-do-Uganda
Nome científico: Diceros bicornis ladoensis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-do-Uganda é um mamífero herbívoro que habita em África. Tal como o seu nome indica, habitava no Uganda, mas também numa área que abrangia o sul do Sudão, o oeste do Quénia e o sudoeste da Etiópia. É atualmente um animal extremamente raro, dado que desapareceu em toda a sua área de abrangência. É bastante possível que esteja realmente extinto, mas acredita-se que habite ainda em reservas naturais no Quénia.
O rinoceronte-negro-do-Uganda foi descoberto, pela primeira vez, em 1965, por L. Zukowsky.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Osgas em casa, o que fazer?

 

Agora que o tempo quente chegou, animais de sangue frio como os répteis terminam o seu processo de hibernação e voltam à atividade. Dentro deste grupo, encontram-se as osgas, pequenos lagartos que conseguem infiltrar-se nas nossas casas facilmente.

Qual é a primeira coisa a fazer neste caso? O que muitas pessoas fazem é imediatamente matá-las ou tentar matá-las, devido a um antigo rumor, que defende que as osgas são animais venenosos e que costumam deixar uma peçonha por onde passam, sendo responsáveis por um problema de pele chamada "cobro" ou "cobrão". No entanto, isso não é verdade. Essa doença dermatológica é criada por um vírus específico, que pertence ao mesmo grupo patológico que a varicela e a herpes, não sendo, portanto, transmitido por nenhuma osga ou lagarto.
Menciono ainda que há várias pessoas que possuem osgas de estimação e que pegam nelas, obviamente e que também há países onde algumas pessoas se alimentam de osgas. Se o animal não é venenoso no estrangeiro, nunca seria venenoso em Portugal, porque... estamos a falar de Portugal, país em que praticamente nenhum animal é venenoso.

Pelo contrário, elas até são bastante benéficas no controlo de parasitas dentro de casa, podendo facilmente alimentar-se de mosquitos, moscas e traças, dado que se encontra num espaço fechado, com limites para a propagação desses mesmos insetos.

Porém, só porque as osgas têm esta vantagem, não significa que devemos deixá-las em casa, isto porque elas são animais selvagens e que preferem viver na natureza. É possível apanhá-las com as mãos e sabendo que não são realmente animais venenosos, não surgirá nenhum dilema com isso. Elas são capazes de tentar abocanhar ou morder um dedo, como método defensivo, mas isso não faz mal nenhum ao ser humano, ou até mesmo a qualquer criatura ligeiramente maior que as próprias osgas.

No caso de não quererem nenhuma visita inesperada em casa, podem sempre optar por colocar daqueles rolos de pano compridos na ranhura inferior das portas para entrada e saída, dado que essa costuma ser a ranhura com maior tamanho e que facilita a entrada de osgas. Caso vocês sejam daqueles que costumam colocar redes na janela para amenizar o ambiente quente dentro de casa, optem por colocar papéis longos enrolados à sua volta ou usar uma fita adesiva própria, que pode ser adquirida em qualquer drogaria, tapando todas as ranhuras, o que também impedirá a entrada das osgas.

Portanto, espero que, com isto, tenham entendido que as osgas não são animais perigosos para a saúde e por muito convincente que esses rumores pareçam e por muito feias que as osgas possam ser, elas não devem ser mortas, porque todos os seres possuem o direito à vida. Se discordas, pensa então que um rumor malvado pairava sobre ti e por causa disso, muita gente consideraria matar-te. Não é justo pois não? E por mais feio/a que sejas, também julgo que assassinato não é o processo mais correto a desempenhar.


Edição: Tenho visto nos comentários algumas pessoas alarmadas sobre um mito que circula sobre as osgas, afirmando que elas se alimentam do sangue humano durante o sono. O que acontece é que as osgas tendem a deslocar-se para áreas onde exista alimento, sendo atraídas pelos mosquitos, que pairam nos nossos quartos enquanto dormimos, daí ser comum encontrá-las e sentir-se uma comichão no corpo, devido à picada dos insetos. Adicionalmente, as osgas (e lagartos em geral), necessitam de ir repondo os seus níveis de potássio e sal, pelo que podem lamber o suor humano para esse mesmo efeito. E finalmente, o organismo das osgas não consegue digerir sangue.

domingo, 19 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-central-do-sul


Nome: Rinoceronte-negro-central-do-sul
Nome científico: Diceros bicornis minor
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-central-do-sul é um mamífero herbívoro que habitava, tal como o nome indica, em países como Malawi, Zâmbia, Zimbábue, a oeste e sul da Tanzânia, Moçambique e a norte e a este da África do Sul. Julga-se que também tenha sido endémico da região a sul do Congo, norte de Angola e a este de Botswana. Atualmente, é na África do Sul e em uma reduzida área no Zimbábue onde este animal reside e permanece. Tal como todos os outros rinocerontes-negros, este apresenta um lábio curvo e preênsil, que usa para cortar os seus alimentos (que são duros e resistentes, como ramos, frutas, bolbos) e para esgravatar na terra, também com a intenção de procurar alimento. Habita em savanas.
O rinoceronte-negro-central-do-sul já foi extinto em certos países, mas posteriormente reintroduzido com sucesso. Existe, ainda, um único indivíduo em Moçambique, desde 2008. Ironicamente, esta espécie em perigo crítico de extinção é a mais numerosa de todas as pertencentes ao grupo dos rinocerontes-negros.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-oriental

 
Nome: Rinoceronte-negro-oriental
Nome científico: Diceros bicornis michaeli
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-oriental é um mamífero herbívoro, distinguível das outras subespécies pelos seus chifres, que são mais finos, longos e curvos e ainda por apresentarem um comportamento mais agressivo. A sua pele também é reconhecível por ser muito sulcada.  Medem cerca de 3 metros de comprimento e podem chegar a pesar 1360 quilogramas.
Atualmente, pode ser encontrado em savanas e florestas de vegetação alta, no Quénia e a norte da Tanzânia. Anteriormente, podia ser encontrado também na Somália e na Etiópia. Uma população de cerca de 60 indivíduos encontra-se em cativeiro, na África do Sul. A redução drástica da sua população deve-se à caça ilegal, com o principal objetivo de utilizar os cornos dos animais para decoração ou para fins medicinais (ainda que já tenha sido comprovado que os cornos de rinoceronte não possuem propriedades curativas/medicinais).

terça-feira, 14 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-ocidental


Nome: Rinoceronte-negro-ocidental
Nome científico: Diceros bicornis longipes
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-ocidental é uma subespécie do rinoceronte-negro que foi declarada extinta em 2011. Antigamente, este animal possuía uma área de abrangência na África subsaariana, mais propriamente nas respetivas savanas, só que, entretanto, a sua população foi diminuindo por causa da caça excessiva. Sabia-se que o rinoceronte-negro-ocidental era mais influente em Camarões, porém, recentes tentativas de busca por indivíduos falharam.
Media entre 3 a 3,75 metros de comprimento, 1,4 a 1,8 metros de altura e um peso oscilante entre 800 e 1400 quilogramas. A sua dieta consistia em plantas folhosas e rebentos, que eram procuradas principalmente durante a manhã ou pelo fim da tarde. Durante as partes mais quentes do dia, eles dormiam ou banhavam-se. Muitas pessoas acreditavam que os seus chifres possuíam propriedades medicinais, porém, este facto não tem nenhum fundamento científico, mas foi esta causa que levou à caça destes animais.

domingo, 12 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-do-sudoeste


Nome: Rinoceronte-negro-do-sudoeste
Nome científico: Diceros bicornis occidentalis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro-do-sudoeste é um mamífero herbívoro que habita, tal como o nome indica, no sudoeste africano, mais propriamente a norte da Namíbia (onde habitam mais espécies) e sul de Angola, tendo sido ainda introduzido na África do Sul.
Tal como todos os rinocerontes-negros, este possui lábios pontiagudos, que o permitem procurar e comer alimentos mais duros como raízes, galhos e frutas facilmente, enquanto que os rinocerontes-brancos possuem uma anatomia que lhes permite pastar, simplesmente. Este animal está adaptado a viver em climas áridos, podendo ser encontrado em savanas áridas e desertos.
Atualmente, é listado como vulnerável e a caça ilegal é a maior ameaça à sua existência, dado os preços altos que os seus chifres possuem no mercado internacional.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Rinoceronte-negro-do-sul


Nome: Rinoceronte-negro-do-sul
Nome científico: Diceros bicornis bicornis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Outros nomes: Rinoceronte-do-Cabo
Descrição: O rinoceronte-negro-do-sul foi um mamífero herbívoro abundante na África do Sul, (desde a Província do Cabo da Boa Esperança até à de Transvaal), na Namíbia, Lesotho e Botswana. Foi extinto por volta de 1850, devido à caça excessiva e pela destruição do seu habitat natural.
Não existem fotografias nenhumas do animal ou dos seus ossos, nem mesmo alguma informação concisa acerca das medidas feitas nos mesmos. Sabe-se apenas que a sua diferenciação como espécime foi maioritariamente baseada nas proporções do seu corpo e crânio, junto com detalhes na dentição. O seu crânio era maior do que o de todas as outras subespécies conhecidas e proporcionalmente grande, comparado com o corpo. Os seus membros eram atarracados. Era um animal adaptado a áreas de vegetação abundante.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Rinoceronte-negro


Nome: Rinoceronte-negro
Nome científico: Diceros bicornis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-negro é um mamífero herbívoro nativo de países africanos localizados a este e a sul: Botswana, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue e África do Sul. Ainda que seja conhecido pelo adjetivo "negro", a sua cor pode variar de cinzento para castanho. Possui oito subespécies e três delas encontram-se já extintas. Tirando esses três, todos os outros elementos da família do rinoceronte-negro são classificadas como estando em perigo crítico. As principais causas foram a caça furtiva excessiva, maioritariamente pelo comércio dos seus chifres, que, na China, são usados de determinados modos, aproveitando as suas capacidades medicinais.
Um rinoceronte-negro adulto mede entre 3 a 3,75 metros de comprimento e entre 1,40 e 1,80 metros de altura. O peso de um adulto oscila por 800 e 1400 quilogramas. As fêmeas são mais pequenas que os machos. Possuem dois chifres no crânio, sendo que o frontal pode chegar até aos 50 centímetros de comprimento. O maior chifre já medido tinha cerca de 1 metro e meio de comprimento. Ocasionalmente, um terceiro chifre pequeno acaba por se desenvolver.
Diferencia-se do rinoceronte-branco pelo tamanho (o negro é mais pequeno), posição da cabeça e lábios mais curvados, em forma de gancho, que o ajudam a alimentar-se de folhas, raízes, frutas e galhos. O próprio posicionamento da cabeça deste rinoceronte é mais elevado do que o do rinoceronte-branco, dado que este passa mais tempo curvado, a pastar.
Quando adultos, são solitários, juntando-se apenas nas épocas de reprodução, normalmente após a estação chuvosa, em ambientes mais áridos. Durante esta altura, as fêmeas demarcam o solo com estrume, que faz com que os machos a sigam. Após uma parada nupcial característica, os pares ficam juntos durante 2 ou 3 dias ou até mesmo algumas semanas. A atividade sexual dura cerca de meia hora. O período de gestação é de 15 a 16 meses.
A sua preservação em cativeiro acaba também por ser um factor de risco para a sobrevivência do animal, dada a quantidade de minerais que consomem, pelos alimentos que lhes são fornecidos. Isto leva a elevadas taxas de mortalidade de rinocerontes-negros em cativeiro.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Rinoceronte-gigante


Nome: Rinoceronte-gigante
Nome científico: Elasmotherium sibiricum
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-gigante, também conhecido somente por "Elasmotherium", foi um mamífero herbívoro extinto que viveu entre o final do período Plioceno e durante o Pleistoceno, portanto, entre há cerca de 2,6 milhões de anos a 29000 anos atrás.
Era reconhecível pelo seu enorme chifre frontal, que se acreditava como sendo um meio de defesa, ataque, para escavar em busca de alimento ou água ou para atrair parceiros. Além disso, as suas patas eram mais compridas que a dos rinocerontes normais, adaptando o animal para movimentar-se a galope, de um modo semelhante aos cavalos. Embora o seu chifre nunca tivesse sido encontrado em fóssil, a sua interpretação como uma parte do animal pôde ser entendida pela presença de uma protuberância de grandes dimensões num crânio descoberto. Além disso, dado que todos os rinocerontes sempre tiveram chifres frontais, não era de admirar que esta espécie também o tivesse.
A primeira evidência fóssil do rinoceronte-gigante encontrada foi uma mandíbula inferior, em 1808, na Rússia. Os indivíduos conhecidos chegam a medir até 4,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e um peso que oscila entre 3,6 a 4,5 toneladas. Habitava em áreas frias e nelas predominavam planícies e estepes pela Eurásia, onde podiam facilmente encontrar alimento.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Rinoceronte-lanudo


Nome: Rinoceronte-lanudo
Nome científico: Coelodonta antiquitatis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Descrição: O rinoceronte-lanudo é um mamífero extinto que habitava nos continentes europeu e asiático durante o Pleistoceno (época do período Quaternário da era Cenozoica), há cerca de 20000 de anos, aquando da última idade do gelo ocorrida no mundo. O animal chegou, entretanto, a ultrapassar essa época. De acordo com análises de amostras de DNA do rinoceronte-lanudo, descobriu-se que o seu parente atual mais próximo é o rinoceronte-de-sumatra.
Possuía grandes camadas de pêlo e membros atarracados, que tornavam o seu corpo bem adaptado às condições atmosféricas que predominavam durante o seu contexto temporal. Um rinoceronte-lanudo adulto media entre 3 a 3,8 metros de comprimento e o seu peso oscilava entre os 1800 e 2700 quilogramas. Podia atingir uma altura de 2 metros. A sua aparência era apenas conhecida através de pinturas rupestres pré-históricas, até que um indivíduo do sexo feminino bem preservado foi encontrado num fosso de asfalto na vila ucraniana de Starunia,
Em 2011, um fóssil de rinoceronte-lanudo, com cerca de 3,6 milhões de anos de idade, tornou-se na evidência do espécime mais antigo já encontrado, exatamente em um planalto tibetano, sugerindo que estes animais viviam nessa área durante um período de maior calor pelo mundo. Acredita-se que eles tenham migrado para a Ásia e a Europa do norte quando a Idade do Gelo começou.
De acordo com análises feitas à dentição, mandíbula e crânio do animal, chegou-se à conclusão de que ele preferia alimentar-se de pastos normais.
Acredita-se que a sua extinção tenha sido causada pela caça por parte do ser humano e pelas alterações climáticas associadas ao fim da Idade do Gelo.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Rinoceronte-branco-do-norte


Nome: Rinoceronte-branco-do-norte
Nome científico: Ceratotherium simum cottoni
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Outros nomes: Rinoceronte-de-lábios-quadrados-do-norte
Descrição: O rinoceronte-branco-do-norte é um mamífero herbívoro africano e uma das duas subespécies do rinoceronte-branco. Habitava em pradarias e savanas a norte e no centro do continente africano, mais propriamente numa área que abrangia a República Centro-Africana, Congo, Uganda, Sudão, Chade e Camarões.
Pesquisas recentes sugerem que o rinoceronte-branco-do-norte é uma espécie diferente do grupo do rinoceronte-branco, devido às suas características morfológicas e genéticas diferenciadas, que podem assumir que as duas espécies em questão já estavam separadas há mais de um milhão de anos, tendo em conta os respetivos antepassados pré-históricos. No entanto, estes resultados não foram aceites, universalmente, por parte de outros cientistas.
Podem aguentar até 5 dias sem beber água. Podem medir entre 3,5 a 5 metros de comprimento, 1,5 a 1,8 metros de altura e pesar entre 1800 a 2700 quilogramas.
A espécie encontra-se, atualmente, em perigo crítico de extinção, devido a atividades intensivas de caça. Os supostos últimos exemplares encontram-se em cativeiro, sob uma proteção reforçada. Este rinoceronte é referido como sendo uma espécie possivelmente extinta na natureza e desde 2015 que só existem três indivíduos conhecidos no planeta.

domingo, 5 de junho de 2016

Rinoceronte-branco-do-sul


Nome: Rinoceronte-branco-do-sul
Nome científico: Ceratotherium simum simum
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Outros nomes: Rinoceronte-de-lábios-quadrados-do-sul
Descrição: O rinoceronte-branco-do-sul é um mamífero herbívoro africano e uma das duas subespécies de rinoceronte-branco existentes, sendo considerada como a espécie de rinoceronte mais comum e com maior número de exemplares, contando com mais de 20000, desde 2013, de acordo com fontes fiáveis.
Este rinoceronte é dos maiores e mais pesados animais terrestres no mundo, atualmente. As fêmeas podem pesar até 1700 quilogramas e os machos 2300. Possuem um comprimento que oscila entre os 3 e os 4 metros e uma altura que varia entre 1,60 e 1,86 metros. O chifre frontal pode chegar aos 60 centímetros de comprimento. As fêmeas possuem-no geralmente mais fino que os machos, porém, o destes, embora menos fino, é mais pequeno.
O rinoceronte-branco-do-sul habita em pradarias e savanas no sul africano, demonstrando uma aparição mais corrente na África do Sul, Namíbia, Zimbábue, Quénia e Uganda. Podem aguentar até 5 dias sem beber água.
Este animal já foi uma espécie em perigo crítico, no início do século XX, com apenas 20 indivíduos. Porém, ao longo dos anos, foi progredindo bastante, felizmente, ostentando uma população superior a 11000 exemplares em 2001.

Rinoceronte-branco


Nome: Rinoceronte-branco
Nome científico: Ceratotherium simum
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Outros nomes: Rinoceronte-de-lábios-quadrados
Descrição: O rinoceronte-branco é conhecido por ser a maior das espécies vivas de rinocerontes e o segundo maior mamífero terrestre, com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4000 quilogramas, sendo ultrapassado apenas pelo elefante. Existem duas subespécies reconhecidas deste animal: o rinoceronte-branco-do-norte e o rinoceronte-branco-do-sul.
O rinoceronte-branco prefere alimentar-se em pastos extensos e de erva alta. Passa cerca de metade do dia a alimentar-se, um terço a descansar e o resto do dia a fazer coisas diversificadas. Conseguem aguentar até cinco dias sem beber água em épocas de seca, tendo em conta que mesmo em ocasiões normais, os rinocerontes-brancos não bebem muito (conseguem beber apenas duas vezes durante um dia inteiro).
É referido como o rinoceronte mais social de todos, conseguindo viver em manadas de até 14 elementos, sendo a maior parte destes do sexo feminino. Existe, em cada grupo, um macho dominante, que marca o território com excrementos ou urina, podendo também fazê-lo ao raspar a terra antes de a marcar com os métodos referidos. Eles fazem isto a cada 10 horas.
O rinoceronte-branco-do-norte habitava em áreas no Uganda, Chade, Sudão, Congo e na República Centro-Africana. Já a sua contraparte do sul habita na Namíbia, Zimbábue, Quénia, Uganda e na África do Sul.
Embora seja conhecido como "rinoceronte-branco", o adjetivo surgiu de uma tradução errada da palavra "wyd", que designa o animal na língua afrikaans e que significa "amplo", referindo-se ao lábio superior do animal, que é de forma quadrática e lisa.

Rinoceronte-de-sumatra


Nome: Rinoceronte-de-sumatra
Nome científico: Dicerorhinus sumatrensis
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Outros nomes: Rinoceronte-do-Bornéu
Descrição: O rinoceronte-de-sumatra é um mamífero herbívoro que habita no território asiático. É a menor das espécies de rinocerontes atuais e a que tem características mais primitivas. Pouco se sabe acerca da sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido ao facto de possuir hábitos furtivos e noturnos, tornando difícil a respetiva pesquisa no ambiente florestal. Em abril de 2015, o animal foi declarado como estando extinto na natureza, com apenas três indivíduos (um macho e duas fêmeas) em cativeiro, no estado malaio de Sabah. Eis que em março de 2016, uma outra fêmea foi encontrada ao selvagem, providenciando evidências sólidas para a continuidade da existência do animal na natureza.
O peso de um exemplar adulto pode oscilar entre os 600 e 900 quilogramas, a altura, entre 1 metro a um metro e meio e um comprimento variável entre 2 e 3 metros.
Originalmente, habitava por todo o sudeste asiático, porém, vários exemplares foram dizimados, levando a que restassem apenas pequenas populações isoladas na Indonésia e Malásia. Considerado em perigo crítico pelo qual ele é catalogado, estima-se que existam, atualmente, cerca de 300 indivíduos. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos chifres, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria.
O rinoceronte-de-sumatra alimenta-se principalmente ao anoitecer e pela manhã. A sua dieta baseia-se em árvores/plantas jovens, folhas, galhos tenros, bambu e frutos.
As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 6 ou 7 anos e os machos apenas aos 10. O período de gestação varia entre 15 e 16 meses.
Apenas uma espécie vivente do género Dicerorhinus é conhecida, que é o rinoceronte-de-sumatra, sendo que cerca de 12 espécies fósseis já estão registadas.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Os 10 maiores dinossauros que já existiram

Assim que pensamos na palavra "dinossauro", vem-nos à cabeça a imagem de animais corpulentos e enormes, que dominavam o nosso planeta há milhões de anos atrás. Atualmente, tudo o que nos resta deles são os seus fósseis, impressionantes, que evidenciam a existência de enormes criaturas muito antes de o ser humano e até mesmo o macaco terem vindo a surgir. Foram os dinossauros os animais que mais tempo viveram sobre a Terra. Neste top 10, serão apresentados, por ordem crescente, os maiores dinossauros até agora descobertos pela ciência.
Animais como o quetzalcoatlus, basilosaurus e elasmosaurus não serão incluídos neste top 10 pelo facto de não serem dinossauros, mas sim répteis e mamíferos (no caso do basilosaurus).


10- Antarctosaurus

Devido a descobertas fósseis incompletas e em mau estado do antarctosaurus, é difícil determinar o seu tamanho exato deste dinossauro argentino, daí haver uma grande discrepância nas estimativas do seu comprimento, variando estas entre os 18 e os 30 metros.

9- Brachiosaurus

Um dos dinossauros mais bem conhecidos de todos os tempos e o saurópode mais facilmente reconhecido pelas pessoas possuía um comprimento que variava entre 26 a 30 metros e uma altura também variável, oscilando entre 18 e 20 metros.

8- Supersaurus

Com um nome destes, era presumível que alguém o considerasse como sendo realmente o maior dinossauro de todos os tempos. No entanto, não é bem assim, dado que esta criatura apresenta um tamanho, em comprimento, variável entre 33 e 34 metros, o que é ainda relativamente pequeno, comparando com os animais abaixo. Uma das espécies da família do supersaurus, o dinheirosaurus, é um dinossauro que foi descoberto em Portugal.

7- Elaltitan

Deste dinossauro, só foram encontrados alguns ossos muito específicos, como os respetivos a uma pata, às ancas, calcanhares, cotovelo, junto com vértebras da cauda e do dorso. Dadas as grandes dimensões dos mesmos, os resultados obtidos de um cálculo completo do tamanho do animal conferiram-lhe 34 metros de comprimento e 65 toneladas.

6- Sauroposeidon
 
 O seu nome significa "lagarto de Poseidon", o deus grego dos mares e dos oceanos. Foi descoberto a partir de uma vértebra do pescoço, encontrada em Oklahoma, que possuía um tamanho considerável. Assim, estimou-se que possuísse um comprimento por volta dos 34 metros e uma massa que oscilaria entre 50-60 toneladas.

5- Puertasaurus
 
Tal como o Antarctosaurus, o Puertasaurus habitou na região que é atualmente a Argentina. Das escavações feitas, só foram descobertas quatro vértebras do pescoço, uma da cauda e outra das costas, sendo esta a maior de todas, com cerca de 1,68 metros de largura e 1,06 metros de altura, resultando numa criatura enorme, cujo tamanho variaria entre os 35 e os 40 metros de comprimento.

4- Argentinosaurus

 Como o próprio nome refere, este dinossauro vivia na Argentina. Durante as escavações dos seus fósseis, foram descobertos variados ossos, como tíbias, costelas, vértebras e ossos da pélvis, que ajudaram bastante na definição da representação atual da figura do animal. O argentinosaurus media uns impressionantes 45 metros de comprimento.

3- Bruhathkayosaurus

Este dinossauro foi descoberto na Índia. Os seus restos fósseis conseguem facilmente evidenciar o tamanho gigantesco desta criatura, que possuía uma tíbia com 2 metros de comprimento. Junto com os outros ossos, definiu-se o comprimento do Bruhathkayosaurus como sendo de uns incríveis 51 metros.

2- Seismosaurus

Com 55 metros de comprimento, o seismosaurus pode ser considerado, para algumas pessoas, como o maior dinossauro de todos. No entanto, as evidências fósseis descobertas são insuficientes para definir o tamanho exato do animal. Ao utilizar a sua cauda como um chicote, teria podido matar um predador facilmente.


1- Amphicoelias fragilimus

 A única evidência existente deste titã é um arco neural ligado a um fragmento da espinha dorsal, que foi descoberto em 1877, no Garden Park, Colorado e media cerca de 2,7 metros de altura. No entanto, dado que os restos fósseis foram perdidos a determinada altura, as únicas evidências atuais sobre a criatura residem em desenho e anotações escritas. As medidas efetuadas definiram o amphicoelias fragilimus como sendo um dinossauro de 60 metros de comprimento, tornando-se, assim, o maior animal de todos os tempos, ainda que a sua existência seja duvidosa.

Bónus:  
Dreadnoughtus schrani

Esta é a única espécie descrita do género dreadnoughtus, cujo nome significa "temente de nada". Tal como os saurópodes do top 10, o dreadnoughtus schrani é atualmente reproduzido através de algumas evidências fósseis: ossos, como o fémur, úmero, vértebras e tecidos como tendões, que foram descobertos na área da Patagónia na Argentina e através dos cálculos obtidos pelas medições efetuadas, este dinossauro media 26 metros de comprimento, sendo quase do tamanho de um avião grande. Ainda para mais, os cientistas que o estudaram consideraram que, tendo em conta os fósseis observados, o animal ainda não tinha atingido as suas dimensões máximas, tornando o seu verdadeiro tamanho um mistério.

Portanto, tendo em conta o conteúdo de determinadas fontes, são estes os maiores dinossauros que já alguma vez habitaram o nosso planeta. Se, no entanto, deixei escapar algum que poderia enquadrar-se perfeitamente neste top 10, não se acanhem e comentem.